Ou senta que lá vem história...
“Eu não tenho estrutura para ser pobre.”
Alan Livan – que repetia a frase insistentemente durante a ida até Jundiaí
“Vai brincar no blog agora.”
Alan Livan, no dia seguinte antes de ir ao hospital
Vocês sabem que, quando o pai dá as ordens a gente tem de cumpri-las. Mas quem brincou mesmo ontem – e se estrepou literalmente – foi o nosso pai, colega, ursinho pimpão, Tony Ramos do SBaiTola e o zelador do grupo do Dona Bandalha (engraçado que o cara nunca desentupiu a privada ou trocou a lâmpada lá de casa), Alan Livan. A parte proletária do Dona Bandalha (entenda-se Thaís, Alan, Marcelo e o colaborador pau pra toda obra Vinícius) voltou de Jundiaí de trem. Depois de um chá de cadeira que tomamos na transferência em Francisco Morato e desfrutarmos do que há que há de melhor que esse meio de transporte pode oferecer, chegamos na Barra Funda. Já era mais de meia noite e meia e, para a alegria geral da nação, uns nada simpáticos funcionários colocaram a pá de cal em cima de qualquer esperança sobre a possibilidade de pegar o próximo metrô. Marcelo, filósofo nas horas vagas, meditou sobre as possibilidades de ir a pé da Barra Funda até o Alasca. Claro, se pensarmos em uma pedagogia e na preparação do ator-artista-arte-educador-bandalha é possível chegar no Alasca. Mas nós não queríamos ir até o Alasca, muito menos naquela hora da madrugada. Queríamos chegar em casa e contar carneirinhos, só isso. Mas a situação que se apresentava até aquele momento era que nós iríamos contar nossas pegadas de camelo até a chegada ao nosso nada obscuro objeto de desejo: a cama. E só depois contar carneiros, ovelhas, dromedários, gazelas...
Corta a cena. Voltemos ao trem. Um Zé surge no vagão. O cara é um tipo muito do sossegado, que bola um no canto do trem e parece engatar um foda-se bem gostoso para as horas, o tempo e o desconforto do nosso cenário. A gente nem imaginava que esse Zé ia ser tão importante para o resto da história. E nem ele, aposto.
Na Barra Funda, Alan fala com o Mozão, deixando a patroa a par de cada um de seus passos. Ao desligar o telefone, o Zé, salve Zé, fala: “Tem um trem lá embaixo”. Marcelo ignora o Alasca e corre. Thaís corre. Vinícius corre. Alan corre pra provar que pode ser bom no salto de obstáculos.
Ele é bom sim. Só não estava usado o calçado adequado para a modalidade.
Alan escorrega e cai na escada rolante. Desce colado nas escadas provando que, na brincadeira “que bicho eu sou agora?”, ele era uma linda estrela do mar. Sob gritos de “levanta, Alan!”, Alan não levanta. Mas, antes de se esfolar de vez na escada rolante, ele consegue subir e mostra que, como um portador de necessidades especiais, ele poderia disputar alguns metros no Para-pan-americano.
Placar final: classificação na finalíssima de Jundiaí e um dedinho quebrado. E Alan mostra que, definitivamente, não tem mesmo estrutura para ser pobre.
“Eu não tenho estrutura para ser pobre.”
Alan Livan – que repetia a frase insistentemente durante a ida até Jundiaí
“Vai brincar no blog agora.”
Alan Livan, no dia seguinte antes de ir ao hospital
Vocês sabem que, quando o pai dá as ordens a gente tem de cumpri-las. Mas quem brincou mesmo ontem – e se estrepou literalmente – foi o nosso pai, colega, ursinho pimpão, Tony Ramos do SBaiTola e o zelador do grupo do Dona Bandalha (engraçado que o cara nunca desentupiu a privada ou trocou a lâmpada lá de casa), Alan Livan. A parte proletária do Dona Bandalha (entenda-se Thaís, Alan, Marcelo e o colaborador pau pra toda obra Vinícius) voltou de Jundiaí de trem. Depois de um chá de cadeira que tomamos na transferência em Francisco Morato e desfrutarmos do que há que há de melhor que esse meio de transporte pode oferecer, chegamos na Barra Funda. Já era mais de meia noite e meia e, para a alegria geral da nação, uns nada simpáticos funcionários colocaram a pá de cal em cima de qualquer esperança sobre a possibilidade de pegar o próximo metrô. Marcelo, filósofo nas horas vagas, meditou sobre as possibilidades de ir a pé da Barra Funda até o Alasca. Claro, se pensarmos em uma pedagogia e na preparação do ator-artista-arte-educador-bandalha é possível chegar no Alasca. Mas nós não queríamos ir até o Alasca, muito menos naquela hora da madrugada. Queríamos chegar em casa e contar carneirinhos, só isso. Mas a situação que se apresentava até aquele momento era que nós iríamos contar nossas pegadas de camelo até a chegada ao nosso nada obscuro objeto de desejo: a cama. E só depois contar carneiros, ovelhas, dromedários, gazelas...
Corta a cena. Voltemos ao trem. Um Zé surge no vagão. O cara é um tipo muito do sossegado, que bola um no canto do trem e parece engatar um foda-se bem gostoso para as horas, o tempo e o desconforto do nosso cenário. A gente nem imaginava que esse Zé ia ser tão importante para o resto da história. E nem ele, aposto.
Na Barra Funda, Alan fala com o Mozão, deixando a patroa a par de cada um de seus passos. Ao desligar o telefone, o Zé, salve Zé, fala: “Tem um trem lá embaixo”. Marcelo ignora o Alasca e corre. Thaís corre. Vinícius corre. Alan corre pra provar que pode ser bom no salto de obstáculos.
Ele é bom sim. Só não estava usado o calçado adequado para a modalidade.
Alan escorrega e cai na escada rolante. Desce colado nas escadas provando que, na brincadeira “que bicho eu sou agora?”, ele era uma linda estrela do mar. Sob gritos de “levanta, Alan!”, Alan não levanta. Mas, antes de se esfolar de vez na escada rolante, ele consegue subir e mostra que, como um portador de necessidades especiais, ele poderia disputar alguns metros no Para-pan-americano.
Placar final: classificação na finalíssima de Jundiaí e um dedinho quebrado. E Alan mostra que, definitivamente, não tem mesmo estrutura para ser pobre.
Obs: Sobre dedinhos quebrados e aleijados, nós já temos o substituto do Ivan no nosso programa televisivo. Será agora Os dedinhos do Alan sem Ivan. Não se preocupem. Ivan tem emprego garantido como um daqueles bonecos infláveis na frente das borracharias já que o Dona Bandalha ainda não lhe dá a devida recompensa financeira para o nosso guitarrista endemoniado. Pelo menos nas borracharias ele vai ter de onde tirar o dinheiro para a compra de seus pães doces de padaria.
Isso é Lola, mulher à frente de seu tempo e mal compreendida pela sociedade. Mas entendam, queridos, tudo isso é amor, tá?
3 comentários:
Gente! Mas que acidente espetacular...
Vcs deveriam resgatar as imagens via câmera de segurança do metrô!
Como está vc Alan?
Vcs conseguiram chegar em casa?
Afinal, qual foi a importância do Zé-maria-fumaça em toda essa história.
Isso tudo serviu de lição para provar que para o pobre prevenido o ônibus muitas vezes é o transporte mais seguro, pois ainda é o único que tem linhas 24 horas. Da próxima vez, venham fazer uma visitinha aqui na ZL, as duas da manhã. De preferência sem mortos e feridos, por favor!
Temos leitores! E leitores ilustres.
Denisvalda, ai vai o boletim médico do Alan: um dedinho quebrado e um mês curtindo sessão da tarde, sentado no sofá e com o pé pra cima. Mas dá para apresentar no CCSP, se o cara não resolver quebrar a outra pata.
Acho que o texto não foi claro mas, se não fosse por causa do Zé chaminé a gente teria chegado em casa muito mais tarde. E o Alan, provavelmente estaria lindo, leve e solto por ai com seu delicado dedinho.
Beijos mulher! Mande sempre notícias da ZL!
Eu estou bem, Denise
Melhor do que nunca!
Que bom receber comentários de pessoa tão importante pra Dona Bandalha.
Comente mais, comente mais!
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