sábado, 26 de janeiro de 2008

Salve simpatia


Café pra levantar defunto e discos na vitrola. Tempo cinza anuncia: bem-vinda de volta à terra que nunca descansa.

São Paulo é meu porto-seguro. É bom estar em casa. Lígia, amiga nossa dos tempos de IA-UNESP e atualmente uma quase carioca da gema, disse entre uma cerveja e outra que São Paulo é aquela coisa aconchegante de café expresso bom e barato. Delícia de inferno de cidade sem horizonte, de rostos e rostos, mais de 10 milhões por ai.



O Rio? Ah, está aqui. O Rio já está dentro de mim (opa, nada de pensamentos maledicentes, seus safadinhos...)

Não levanto bola pra bairrismo besta. São duas cidades distintas. Ambas são fascinantes no que tem de melhor e pior.

Aqui sou Corinthians, lá sou Flamengo.

Salve simpatia carioca, informalidade, cristo de braços abertos que não abraçam. Andar feito índio na rua. Trombar com gringos, putas, travecos, ricaços, bebuns, madames, molecada sangue nos zóio. Tomar um “caixote” no Arpoador. Salve queijo quente com banana, idéia a ser exportada. Salve a Rua Aprazível e demais ruas aprazíveis de Sta. Teresa. Salve a música que não pára na Lapa e em muitos outros cantos. Salve Tim Maia presente em espírito – do Leme ao Pontal.

Eu ainda volto pra lá. Pra ver todo o ziriguidum do carnaval.

Aquelabraço!

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