domingo, 18 de maio de 2008
Pois é...
Pois é... Eu achava que tinha sido emoção o suficiente. Eu e a Thatoca, dupla banânica, Tropa de Elite do Comando de Caça a Coruja, fomos pra festa da Fabi Jabur. Pacote de cerveja na mão, uma inventa de estourar no caminho, mas isso é só o começo da quase Odisséia. Não vou relatar tudo aqui que o motivo do post nem é esse. Só sei que depois de muitas emoções como na canção do rei do toc, com direito até a pia quebrada e apromessa de que a Dona Bandalha terá um logotipo finalmente, chego em casa com a cabeça a mil. Como disse lá no começo, achava que tinha sido emoção suficiente para uma noite, que mais nada poderia rolar. Mas eis que dentro do quarto, em cima de uma mesa encontro o CD Elis especial 1979, deixado ali pelo André Oliveira, um dos nossos irmãos de loucuras. Violeta de Belford Roxo e Bodas de Prata, ambas de João Bosco e Aldir Blanc... O que são essas músicas? Alguém ai pode me explicar? Belíssimas! Em Violeta de Belford Roxo a dupla prova mais uma vez como é possível fazer humor e chegar ao riso de uma forma sutil e delicada, mas nem por isso menos pungente.Bodas de Prata apresenta o que pra mim é um dos melhores trechos existentes em uma canção brasileira: “ Ele vai voltar tarde/Cheirando a cerveja/Se atirar de sapato/ Na cama vazia? E dormir na hora, murmurando: “Dora”, e você é Maria.”
Ele tinha prometido trazer essas músicas um dia. E cumpriu o prometido. Puxa... Sem palavras. Busquem essas canções. Busquem tudo o que puderem do Aldir Blanc.
André, André...
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2 comentários:
Eu também tenho uma história que envolve Aldir Blanc, André Oliveira, Elis e...bom, o espaço dos comentários seria pequeno e explodiria o limite de caracteres. Mas o que seria de nós sem os terrorismos do nosso colega, companheiro de manicômio?
Mas o mais importante é saber que o mestre Aldir Blanc tem feito um bem danado pro Dona Bandalha. Que digam nossos ensaios de quarta-feira..
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