sexta-feira, 4 de julho de 2008
30 mais dos bandalhas - álbum nº 02
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ripasemdó
Benedito, João do Santo Silva Beleléu vulgo nego dito fez seu debut com Beleléu, Leléu, eu e Banda Isca de Polícia. Com a participação de pessoas como Vânia Bastos, Itamar brincava com tudo, colocava a música do avesso, fazia parecer muito fácil aquele tipo de cantar quase falado e deixou algumas pérolas já neste álbum de estréia como Se eu fiz tudo, Fico Louco, Luzia, Baby, etc e tal.
Foi assim que Itamar se apresentou para o mundo. Ou para o mundo da MPB. Era só o começo.
Foi mais ou menos assim que eu descobri Itamar, por meio de Beleléu. Deu aquela estranheza inicial e a vontade de ouvir aqueles 30 minutos do CD de novo, com mais atenção e bem...desde então corri atrás de tudo o que o cara fez. O que não era pouca e sempre boa coisa. Ele fez interpretações personalíssimas de Ataulfo Alves, cantou em 3 volumes com as Orquídeas do Brasil, gravou (e tretou, ao que parece) com Naná Vasconcelos.
Tudo isso não necessariamente nesta ordem. Porque ordem pro Itamar não interessa muito.
Dizem que ele mal ensaiava para os shows. O que, no caso dele, não era um problema. Claro que Itamar sempre contou com bons músicos nos palcos, como o Gigante Brasil na bateria e isso ajudava bastante. Mas o cara parecia que gostava do risco e, como um bom maldito, ele sempre se saía bem.
Assisti Itamar meses antes de falecer. Ele escolheu um menino de menos de 10 anos como interlocutor naquela noite. Contava piadas para o moleque sobre como era ter o corpo aberto umas 6 vezes em cirurgias para dar uma segurada no câncer. Um homem com uma dor caminha mais elegante, dizia o amigo de Itamar, Paulo Leminski. Mas, definitivamente, sofrer não deve ter sido a última obra do Nego Dito.
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