segunda-feira, 14 de julho de 2008

Uma carta para M.

Paulicéia Desvairada, 14 de julho de 2008

M. querido,

Parece que a aventura termina por aqui. Depois de tanto pelejar, cansei da brincadeira de capitão do mato. Que não é minha vocação, bem sei. Nós nos encontramos com sabor de maresia no Rio de Janeiro, chopp e cerveja na praia. Distantes da nossa terra querida, a São Paulo da garoa. Confusa. Cinzenta. Arlequinal. Te encontrei sem desespero, briga de foice, o que seja. Agora vamos nos despedir depois de meses intensos brincando, brincando e brincando com o seu rebento. Me propus a encontrar a muiraquitã e...porra Mário! Ela sempre esteve com a gente.

Menino, ainda voltarei à sua casa, na Barra Funda, para um café passado na hora, uns pães franceses e margarina. Pode me esperar. Onde quer que você esteja, mande a sua estrela brilhar por mim e meus filhotes, os bandalhas incansáveis à procura de um espetáculo.

Ah, M. Esqueci. Você é mais que estrela.

É constelação.

Abraços apertados e um beijo desavergonhado da sua cunhã

Dona Bandalha

Um comentário:

Alan Livan Bandalheira disse...

Pois é Dona Bandalha... A dor não é so n'alma! É fisica! Tipo fim de namoro! Mas temos a trupe!E com ela reconstruímos todo o resto!
Agora é enxugar as lágrimas e pegar o cometa pelo rabo!
Saravá Mário, a gente se vê em algum outro ano, em algum outro lugar!