quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Um lugar em que nada acontece e tudo pode acontecer


É isso que a atmosfera do lugar diz logo que subimos as escadas. Alguns degraus, tortura para os fumantes do grupo Marcelo, Jaum e Fe e para o temporariamente portador de necessidades especiais Alan Livan (sim, ele continua de bengala). O gosto de uma liberdade, de uma independência ainda que curta. Não sabemos como ficará a situação do Dona Bandalha e dos demais grupos que estão no prédio depois de novembro. Mas o que interessa é o agora.

Eu arrisquei uns passos de dança, do tipo dançar e ofender, na imensa sala. Sim, eu passei a entender porque os atores hollywoodianos saíam por detrás de pilastras, de dentro dos carros, dançando e cantando em uníssono. Nunca imaginei que minha vida pudesse caber em um trecho de musical. Ainda que um musical torto e sem lá muita graça de balé e passos insistentemente ensaiados. Mas talvez assim seja melhor.


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