quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Serviço bandalha de utilidade pública - no escurinho do cinema

Já que este brógue véio de guerra tem aproveitado as férias pra prestar um grande serviço de utilidade pública – indicação de filmes, exposições, sites e outros blogs – ai vão mais algumas dicas da bandalha pra quem curte cinema. E, aproveitem, porque segundo Alan Livan Caramujo é difícil eu gostar de alguma coisa. Mas isso é intriga da oposição.



Across the universe

Corra, porque deve estar já na Sala Lilian Lemmertz. Ou seja, prestes a sair de cartaz. A crítica da Folha de São Paulo deu uma bolinha na classificação do filme (péssimo, na opinião dos críticos). Não merecia tamanho desprezo. Eu, beatlemaníaca de carteirinha, não me incomodei e cai na viagem visual-musical do filme. As versões são usadas de maneira inteligente na condução da narrativa e nenhuma delas me fez corar de vergonha na poltrona do cinema. Pelo contrário. É pra sair assoviando as canções e caindo na deliciosa discussão sobre qual beatle era o melhor. Atenção para as participações de Bono Vox como Dr. Robert e de Salma Hayek.

Em Paris



Nada substitui os originais – no caso o que a nouvelle vague produziu na década de 60 – mas Em Paris não deixa de ser uma homenagem simpática a esses grandes filmes. É visível a presença de Truffaut em todo filme, nas locações escolhidas e no tom que é levada a história de um rapaz recém-separado que vai morar com o pai e o irmão.

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