quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Serviço de utilidade pública bandalha – refestelado no sofá

Ou na cama, no chão, no colchão, onde seja...

Em DVD

Finalmente resolveram fazer jus à carreira de Godard. Gostem ou não, o cara é fundamental na história do cinema e referência confessa (ou não) de Lars Von Trier a Quentin Tarantino. Poderia citar Viver a Vida, que é um de meus preferidos e vale a busca numa boa videolocadora, mas colocarei outros dois. Por dois motivos: não só porque ele leva o cinema como exercício experimental da liberdade (lembrando o que Mário Pedrosa falava sobre as artes) e pela análise que Godard faz do momento – no caso 1968, ano-chave para o século XX – com Sympathy for the Devil e Tout va bien.

Sympathy for the Devil



O primeiro mostra os Rolling Stones em estúdio. Não se trata de um registro tradicional da gravação de um disco. Entre uma gravação e outra (os travellings feitos no estúdio são lindos) aparece lá Godard metendo bedelho na questão racial, na cultura pop, etc, etc.



Tout va bien começa com uma greve em uma fábrica de linguiças em 1972. Os trabalhadores prendem o diretor em sua sala. Caem de gaiato no meio disso tudo Jane Fonda, que faz uma jornalista americana e Yves Montand. Desavisados, os protagonistas se dão conta que a rainha da história é a própria História.

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