terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Carnaval em Sampa parte quatro!



Continuando... bom, vocês sabem!Texto de Alan e comentários em negrito de Thais

Um café rápido no Estadão (será que só vamos entrar em botecos e lanchonetes hoje?), e vamos trombando com os foliões de um carnaval sem samba: Garis limpando as ruas, malucos de todas as espécies, um mutcho louco se passando por poliglotas (troquei altas idéias com esse cara – na blabalação, é claro), moleques dando um tapa em cola, mendigos fedendo, polícia, os edifícios indo do chão até o céu para lá se espremerem em um imenso cordão, um pedaço do teatro municipal fazendo lembrar Zé Celso montando Bacantes em um carnaval de mais de dez anos atrás, pedaços de coisas que vão se juntando formando uma pintura maluca, como uma mistura de Esher e Picasso, como a pintura da loira que passa sem deixar claro se é homem, mulher ou um ser celestial. “Qual foi a pior loucura que você já fez na vida?” Era a pergunta que não quis calar, que fazíamos para todos que passavam. Alguém responde: “Minha pior loucura? Foi ter nascido!”. Rodamos e nada, nenhum lugar pra entrar. Ops, o Copan. Ei, tem o Love Story ali. Deprê demais. “Quanto pra entrar?” um bando de boys quer saber. R$ 50,00 e não tem choro nem vela... Como estamos com duas mulheres, eu e o Alê pagaríamos a metade e elas entrariam de graça... Mas ninguém se arrisca. Como assim de graça? Se soubesse teria encarado a putaria do Love Story! Afinal, hoje é Carnaval. Nossa noite está acabando, e a da galera que está chegando ao local só começa. Duas namoradas querem se pegar na porrada – e o Alan inventa de apartar a briga das duas. Por um momento achamos que ele ia fazer isso mesmo. Mas, em se tratando de Alan, o vibrão, o cara fingiu ligar para alguém no orelhão e teve uma visão privilegiada do evento.

Nenhum comentário: