quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Bira Dantas faz uma carica da Dona Bandalha!

Caramba galera.
Quando eu vi não acreditei.Emocionante em todos os sentidos. O Bira fez uma Carica da Dona Bandalha. Esse cara é uma das grandes feras do desenho nacional. Eu lembro o quanto pirava nos desenhos dele desde moleque. Lembro de uma história que ele fez do Rambo lutando contra o Schwarzenegger. Uma puta tiração de sarro. Fiquei meses copiando aquelas caricaturas do Rambo pra tentar fazer igual. E agora ele fez uma carica nossa!
PS1: A carica está ali em cima como apresentação do nosso blog!
PS2: A única tristeza pro meu ego megalomaníaco é que eu não apareço no desenho Nem o Gui, nem a Tathoca, nem o Marcelo. Em cena estão João Paulo, Ivan Cruz e Fernando Barros.Bira faz o resto da galera! Háhá

Quem é o hombre


Só pra galera ter uma idéia de quem é o hombre!
Em 79 estagiou no Estúdio Ely Barbosa, onde foi assistente do desenhista Eduardo Vetillo e passou a desenhar para a revista Os Trapalhões. Em 82 foi contratado como chargista pelo Sindicato dos Químicos de São Paulo, desde então, publica diariamente charges em panfletos, boletins e jornais de Sindicatos e da CUT. Foi intercalador de desenho animado no Briquet Filmes (Bond Boca). Fez parte, em 85, da AQC (Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas de SP. Colaborou em revistas em quadrinhos (QuadrECA, Pântano, Tralha, Porrada, Megazine e Bundas). Ilustrou publicações empresariais como revistas da IBM, Rockwell Fumagalli, 3M, Lix, Caterpillar do Brasil, Eaton, e apostilas do Anglo, entre outras. Publicou charges nos jornais Retrato do Brasil (1985), Folha da Tarde de SP (1986) e Diário do Povo (1991 e 1995) de Campinas, cidade onde vive desde 1988. Atualmente é contratado pelo Sinergia SP-CUT, colabora com o Sindipetro, além dos sites www.chargeonline.com.br, www.humorbrasil.com.br, www.ccqhumor.com.br, www.casadosbonecos.com.br. Tem uma revista virtual (Bira, 20 anos de HQ) no site www.nonaarte.com.br.

E o mais legal é que apesar de toda essa história nunca andou de salto alto ou se achou o Artista como uns e outros!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Pois é...


Visitei a página de vocês no myspace, gostei da proposta, me lembrou os Mutantes. O myspace é um dos grande achados onde podemos achar coisas bacana (que as vezes estão por perto).

Abração
Kiko
E perdido no meio dos comentários um elogio de um cara que é muito fera! O Kiko Dinucci. A gente aproveita o ensejo pra divulgar boa música pra quem estiver lendo o nosso blog. Samba, sampa, afromacarrônico. Valeu Kiko!
Aproveitem e visitem o blog do cara, baixem suas músicas, que vale muito a pena.
http://afromacarronico.blogspot.com/

domingo, 28 de outubro de 2007

Da religiosidade brasileira


O sincretismo religioso no Brasil não tem limite. Ana Maria Braga comprova:


"Eu sou tão católica, mas tão católica que na encarnação passada eu acho que fui uma freira"

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Love me tender


Amanhã vou encontrar Alan na sua bat caverna na Jova Rural.

Elvis está vivo e mora por lá também. Vezemquando ele toma umas biritas com nosso colega e comenta o quanto eram verdes os dólares e seu jardim em Memphis. Mas que depois de muito brincar com sua coleção de revólveres e de não conseguir fazer o trajeto gorfadinha cama-privada, ele decidiu que a grama e os dólares deixaram de ser bem verdinhos.

Viu em uma reportagem na TV os confins do planeta e disse: praláquevou.

Desde então Elvis vive de imitar Elvis na Jova. Tem dado certo. Virou conselheiro espiritual de Alan Livan. Este ainda não pegou o sacolejo do cara que obrigou todo mundo a descer o olhar descaradamente para a pélvis nos anos 50. Mas Alan já aprendeu a cantar no chuveiro sem passar vergonha e os versos da música preferida da patroa no ouvido dela.

Pau que nasce torto nunca se endireita - e o nosso humorismo sem querer querendo

Desde os tempos em que Cabral pôs os pés na terra abençoada por Deus e bonita por natureza, o Brasil se tornou conhecido por alguns casos de humoristas involuntários.

Da nossa história recente, destaco o trabalho e o empenho de Carla Perez. Hoje, um tanto quanto esquecida, convertida na palavra de Cristo e batalhando para se tornar uma Xuxa em tempos que nem a Xuxa emplaca mais, a ex-dançarina do É o Tchan protagonizou uma obra-prima do humor involuntário no cinema brasileiro. A fórmula: a Gata Borralheira que vira Cinderela do subdesenvolvimento. A tragicomédia não pára por ai e segue feito um bonde desgovernado do roteiro à direção: numa brilhante interpretação, Carla fala das “campanhas demagógicas” contra o trabalho infantil e termina tudo em axé com as crianças libertas. Revolucionária a mocinha. Duas curiosidades bandalhas: Lázaro Ramos teve a felicidade de ocultar esse filme de seu currículo. A outra: “pau que nasce torto nunca se endireita” é um trecho censurado da carta que Pero Vaz escreveu e ninguém teve coragem de comentar a respeito. É um país que vai pra frente. Pelo menos para o desenvolvimento da nossa veia humorística. Ainda que involuntária.

Carlinhos, o machista gay



Portugal nos deu algumas coisas boas: Camões, Fernando Pessoa, alguns motivos pra rir dos nossos ex-colonizadores e...Carlinhos.

Esse vídeo dedico a Alan.

Eu acho digno

Terça insana virou um negócio super-ultra-mega cult. Até Cicarelli nos tempos de Ronaldo Fenômeno chegou a ir.

Mas rendeu muita coisa bacana e tinha gente boa pra cacete. O Dona Bandalha, que nunca gostou do sufoco de ficar dentro do armário, assina embaixo. Com vocês, Betina Botox!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O que o TOC de Roberto têm a nos dizer sobre a Música Brasileira por Giácomo Salut


Um texto do mestre Salut!
Uma Carica de Bira, outro mestre, pra ilustrar!http://www.fotolog.com/biradantas/
Alguém que vive nesse mundo que tenha o mínimo acesso a informação sabe que as tais manias de Roberto Carlos, tidas por muitos anos como sinais de uma profunda superstição, não era nada mais nada menos que sintomas de que ele sofria ( ou sofre?) de Transtorno Obsessivo Compulsivo (o TOC).
Fez-se um grande alarde em cima dessa notícia, mas nenhuma avaliação mais profunda sobre o assunto. E nesse caso isso é muito ruim, pois mais do que a doença de Roberto tal fato é uma verdadeira radiografia da música brasileira atual e mesmo da mundial. Exagero? Fantasia? Então vejamos...
Como sabemos por conta do TOC, o citado cantor e compositor tinha sua vida regida por estranhas manias, as obsessões compulsivas que compõe a tal síndrome. Manias, ou melhor, dizendo obsessões que iam desde a só sair de um lugar pela mesma porta que entrou (com exceções, justiça seja feita ao enfermo cantor, a aeroportos, visto a impossibilidade de tal empreitada) a não ter disposição para falar com pessoas vestidas de marrom. E essas obsessões definiam toda sua carreira. Sempre fazendo, de forma obsessiva compulsiva, o mesmo disco, com a mesma capa, com o mesmo tipo de música, com o mesmo azul e branco, com o mesmo especial de fim de ano e assim por diante. Sempre o mesmo, sempre o mesmo, sempre o mes...
Até agora o sagaz leitor que estiver acompanhando meu raciocínio não conseguiu ver nenhuma novidade, certo? Roberto Carlos, suas manias, bom, com perdão da expressão, a mesma carne de vaca de sempre. Mas calma que chegaremos lá. Como já entendido até agora, Roberto Carlos, por sofrer de TOC, fez as mesmas coisas em sua carreira, ano após ano. Até aí tudo bem. O problema são as milhares de pessoas que compraram o mesmo disco, com as mesmas músicas e assistiram o mesmo especial e consumiram todo o resto do sempre o mesmo de forma também obsessiva todos esses anos. Será que nenhum psiquiatra se deu conta disso? Toda uma população sofrendo de TOC. E se olharmos com mais atenção para boa parte da música brasileira, vamos perceber espantados que na verdade tudo é um TOC só. Mesmo as modinhas que vão e vem todo ano entram no rol das manias, digo Obsessões. Muitos defensores de uma música de melhor qualidade bateram por anos em teclas como interesses econômicos e políticos de certos grupos sociais, problemas estruturais na formação cultural do povo e outras fórmulas, mas não tocaram no cerne do problema. E é isso que Roberto Carlos com sua síndrome traz a tona. O problema é antes de qualquer coisa psiquiátrico. Que o Governo e instituições interessadas na saúde da nação providenciem um batalhão de médicos psiquiatras o mais rápido possível. A saúde mental e musical do Brasil agradece

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Firulas e fuleragens!

Pluf: “Tá, já entendi, é uma cilada!”.
Plein: É, de certo modo, sim.
Pluf: “Como assim, de certo modo?”.
Plein: "Pois é assim. Uma cilada só pode ser se for de certo modo”
Tchun: “Shhhhhh,vamos parar com esse barulho!”

Desenhando com o paint bruxo.



Eu, o Harvey Pekar e qualquer ser com o minímo de sanidade...

Se beber, não dirija

O absurdo não está nas peças de Ionesco.

Seria cômico se não fosse trágico. Algumas notícias do mundo real saltam na página da UOL e, entre Renan Calheiros, Julio Lancellotti, Mostra Internacional de Cinema e Rolex do Huck, aparecem uns desses fatos diversos que fariam a alegria do editor do finado Notícias Populares. A vida real é cheia de humor, ainda que involuntário e muitas vezes sombrio. Depois de um estudante que foi morto pelo colega de quarto por causa do seu chulé (!), eu me deparo com a notícia do fim da boemia entre elefantes na Índia. Feliz foi o Dumbo que encheu a lata no filme e teve delírios psicodélicos com direito a happy end.

Elefantes se embriagam, derrubam poste e morrem eletrocutados

Nova Délhi, 23 out (EFE).- Pelo menos seis elefantes asiáticos, entre eles três filhotes, morreram eletrocutados depois de se embriagarem com cerveja e baterem em cabos de alta tensão no nordeste da Índia, informou hoje uma fonte oficial.

O incidente aconteceu neste domingo, no povoado de Chandan Nukat.

Uma manada de cerca de 40 elefantes bebeu por engano a cerveja de arroz preparada pelas tribos da região de Meghalaya. Em seguida, eles começaram a correr pelos arrozais.

"Um dos elefantes tentou esfregar o lombo num poste elétrico, que não resistiu ao seu peso e caiu. O animal, então, sofreu um contato direto com o cabo de alta tensão", disse o ativista Dipu Marak, em declarações à agência indiana "Ians".

Várias testemunhas e funcionários disseram que viram o elefante, um macho adulto, retorcendo-se de dor e barrindo. O som atraiu vários outros, que sofreram o mesmo destino.

"Era patético ver a um elefante atrás do outro se electrocutando diante de nossos olhos. Morreram seis no total, inclusive três filhotes", disse um ancião do povoado, T. Sangma.

"Mais elefantes poderiam ter morrido. Mas alguns dos aldeões conseguiram afastar do cabo o resto da manada", acrescentou.

Nos últimos meses, houve vários casos de elefantes causando danos em áreas de Meghalaya e na região vizinha de Assam, especialmente nos povoados onde as tribos elaboram cerveja de arroz, disse à "Ians" o especialista Kushal Konwar Sharma.

Os elefantes embriagados se enfurecem com facilidade e destroem choças e celeiros, além de atacar os habitantes das aldeias.

O aumento de ataques contra pessoas também se deve, segundo os especialistas, ao fato de que seu habitat está cada vez mais ameaçado pelas atividades humanas.

Na região de Assam, os elefantes mataram 239 pessoas nos últimos cinco anos. No mesmo período, 265 deles morreram, a maioria vítima de atos de vingança de humanos.Assam e

Meghalaya têm cerca de 6 mil elefantes asiáticos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Só sacanagem! Bruna Surfistinha faz suruba com extraterrestres - fotos exclusivas




Mentira, claro. Acharam que a gente ia ter fotos desse contato imediato de primeiro grau da autora de O Doce Veneno do Escorpião (autora?) com alienígenas? Mas que isso aconteceu, aconteceu. O Jaum tem até sonhado com isso ultimamente e pensa em fazer um documentário a respeito.


Fotos exclusivas mesmo só as nossas, no CCSP, no nosso fotolog. Entrem: http://donabandalha.nafoto.net/ . Tá uma boniteza só. Trampo da Tainá, a menina prodígio.


Alguns dizem que somos alienígenas. Nós negamos veementemente, apesar das evidências. A propósito, Jaum está muito triste com a sua condição de terráqueo.

domingo, 21 de outubro de 2007

Palhaçada!


O palhaço me parou na rua. Maquiagem branca no rosto. Enorme nariz vermelho. Boca cor de rosa. Roupas largas e coloridas.Sapatos enormes. Em uma mão uma bengala. Na outra uma bexiga de ar.Na cabeça a falsa careca. Um palhaço, em todos os detalhes.
-Ei, senhor. Pode me ajudar?
Estranho quando alguém me chama de senhor... Triste ver um palhaço tão bem construído em seus mínimos detalhes pedindo esmola na calçada.
-Não quero dinheiro não. Estou precisando de outra coisa.
Parei. O que poderia querer aquele palhaço? Ali, no centro da cidade?
-Nem quero vender nada não. Nem que você me pague alguma coisa. Todo mundo que eu paro acha que é pra isso.
Não conseguia falar nada. Apenas ouvia.
-Senhor. Faz eu dar uma risada. Faz alguma palhaçada pra mim ver. Preciso tanto dar uma gargalhada.
Alguma pegadinha, tipo câmera escondida? Um doido vestido de palhaço?
Pensei em fazer alguma coisa pra ele rir. Ma pensei demais. Ele ficou me olhando por um tempo. Depois fez um muchocho e afastou-se.
-Deus te abençoe, senhor.
Deus abençoe os palhaços

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Dona Bandalha no Centro Cultural São Paulo!

Que lugar legal pra fazer uma apresentação como a nossa é o porão do Centro Cultural São Paulo. Aquela cara meio Underground como falou alguém. E lembrando bastante uma fábrica, o que tem muito a ver com nosso espetáculo.
Só fico triste de não podr ter ido beber cerveja com a galera que foi ver a apresentação. Meu dedo do pé ainda está quebrado e doía mais do que no dia que eu me acidentei. Beleza, agora é sossegar um pouquinho o facho, mas não muito que novembro está chegando!
Vamos aquecer os motores para as apresentações e oficinas no Centro Cultural de Juventude lá na Vila Nova Cachoerinha, o que será um ótimo desafio.

Agradecimentos!

Rá, apresentamos no porão do Centro Cultural São Paulo!
Nos jogamos nessa e ainda bem que não faltaram os amigos pra segurar a gente caso caíssemos da corda bamba. Na platéia e na produção.
Alessandra Araujo que está mandando ver nos figurinos e nos adereços, Camila Andrade operando e elaborando a luz, Fabi Jabur dando força em tantas coisas que fica até difícil de listar. Essas são membros honoráveis da Dona Bandalha.
E ainda a Naira Poloni e Vivi Jabur que deram um jeito de levar toda a parafernália ao Centro Cultural. Tainá Passos Chiamarelli, Marcela, Denise Raquel e mais uma vez Fabi Jabur, registrando nossas bandalhas em fotos e vídeo.
E Evil Rebouças, Eduardo e todo o pessoal do Grupo Artheumus e Bernadete e o pessoal do Grupo Órion que resolveram os pepinos de última hora que apareceram no lugar.Ufa, acho que não esqueci de ninguém...

sábado, 13 de outubro de 2007

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Eu podia tá matando! Eu podia tá roubando. Mas eu tô aqui di...

Eu podia tá roubando, tá matando mas eu tô aqui divulgando a minha pecinha de teatro, humor e música

Dona Bandalha no CCSP.
Dona Bandalha no CCSP.
Dona Bandalha no CCSP.

Quem não aparecer corre o risco de ser levado pelo João do Caixão!

Divine, Pink Flamingus e mais reflexões sobre a obra.

Dizem alguns que a postagem abaixo, sobre O Colecionador de merdas, recebeu sutil porém relevante inspiração do filme Pink Flamingus. Registro aqui uma cena do filme, para ajudar nas nossas reflexões sobreo ato, sobre a obra, sobre, bom, essa coisa que chamamos costumeiramente de cagada.
Viva Divine!Viva John Waters!

O grande colecionador involuntário de merdas

Quando eu era criança torcia para fazer o maior cocô possível. E quando isso acontecia eu sentia um certo orgulho. Agora adulto é o contrário: constranjo-me com minhas fezes e a menor dúvida sobre o sistema hidrosanitário me faz suar...mas, principalmente nas reuniões sociais em casa de outrem (porque na sua casa tudo bem, todo mundo tem o direito de cagar sossegado). Por isso, desenvolvi técnicas de contração anal (nivel 3) e de pancadas massoterápicas localizadas. Outra dica é dar uma descarga a cada projeção fecal.

Paradoxalmente, quando o privado vira público acontece a mesma coisa. Eu nunca conheci um banheiro público que valesse a pena (talvez exista um em Curitiba). O trauma que dá toda vez que empurro a portinha ou ergo a tampa (às vezes é sadio usar os pés) pode parecer frescura burguesa, mas considere que já morei 4 anos em uma pensão e já vi dos mais diversos formatos e cores que gostaria.

Mas por que se preocupar com uma coisa que ninguém dá a mínima, que todo mundo joga fora? Literalmente: uma bosta?! Obrigo-me a pensar no lado positivo deste assunto e só consegui isso: o grande colecionador involuntário de merdas! “Colecionador” é a palavra-chave da frase. “Grande” dá magnitude. E o “O” indica que não é qualquer um. “Involuntário” diz que eu não tenho culpa de ser assim.

Será que eu sumo com esse post aqui?

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Um lugar em que nada acontece e tudo pode acontecer


É isso que a atmosfera do lugar diz logo que subimos as escadas. Alguns degraus, tortura para os fumantes do grupo Marcelo, Jaum e Fe e para o temporariamente portador de necessidades especiais Alan Livan (sim, ele continua de bengala). O gosto de uma liberdade, de uma independência ainda que curta. Não sabemos como ficará a situação do Dona Bandalha e dos demais grupos que estão no prédio depois de novembro. Mas o que interessa é o agora.

Eu arrisquei uns passos de dança, do tipo dançar e ofender, na imensa sala. Sim, eu passei a entender porque os atores hollywoodianos saíam por detrás de pilastras, de dentro dos carros, dançando e cantando em uníssono. Nunca imaginei que minha vida pudesse caber em um trecho de musical. Ainda que um musical torto e sem lá muita graça de balé e passos insistentemente ensaiados. Mas talvez assim seja melhor.


segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Dia das crianças


Está chegando o dia das crianças e você ainda não sabe o que dar pro seu pimpolho?
Encontramos a solução pra você. Compre o Boneco da Tropa de Elite. O Luciano Huck já comprou pro seu filhinho. Compre você também!

TV Pirata

Um bando de atores e um diretor afiados. E, nessa época, o politicamente correto não constava nos manuais de humor.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

É nóis no CCSP

Falta pouco.

Dia 16/10, estaremos no CCSP. Fácil de chegar, com o metrô logo ali do lado. E o melhor para a nação bandalha dos bolsos furados: de graça.

Brinquedo de Montar Brinquedo fará a abertura do Projeto Ateliê Compartilhado . Confiram a programação que tá bem bacana também.

Projeto Ateliê Compartilhado

dia 16
Lançamento da Brochura Ateliê Compartilhado
Show performático com Dona Bandalha
Espaço Cênico Ademar Guerra -
terça, às 20h - entrada franca

de 18/10 a 15/12
Minha família
(75min, 12 anos) - Tragicômico.
grupo: Núcleo Cênico Arion -
texto: Carlos Liscano -
direção: Bernadeth Alves
elenco: Gustavo Arantes, Luciano Brandão e Maíra Leme Três gerações.
Uma família vende seus filhos para conseguir manter um padrão de vida sustentável. As negociações de compra e venda são tratadas com normalidade e como única possibilidade de sobrevivência.
quintas e sábados, às 21h - R$6,00 - preço popular: 8/11 (R$1,90) - Espaço Cênico Ademar Guerra

de 19/10 a 16/12
Amada, mais conhecida como mulher e também chamada de Maria
(90min, 14 anos) - Tragicomédia.
grupo: Cia. Artehúmus de Teatro -
texto e direção: Evill Rebouças
elenco: Daniel Ortega, Edu Silva, Leonardo Musse, Roberta Ninin e Solange Moreno
Narrativa de uma mulher que teve 180 milhões de filhos. Dona de várias faces, ora ela é Maria, uma mulher comum que sente prazer/desprazer na hora do sexo, ora ela é Amada, uma pátria-mãe que se prostitui facilmente quando se depara com recursos oferecidos por estrangeiros para amenizar as desgraças de seus filhos.
sextas, às 21h e domingos, às 20h - R$15,00 - preço popular: 28/10 (R$1,90) - Espaço Cênico Ademar Guerra

Palestras:
Terças e quartas, às 20h
Espaço Cênico Ademar Guerra - entrada franca
dia 17
b a t e - p a p o
com: Bernadeth Alves, Evill Rebouças e Wagner de Miranda (encenadores do Projeto Ateliê compartilhado)
dia 23
p a l e s t r a
Possibilidades de relações entre a dramaturgia e a carga semântica de espaços não convencionais
com: Evill Rebouças Palestra e exibição de vídeos do processo de pesquisa da Cia. Artehúmus de Teatro.
dia 24
d e b a t e
Dramaturgia com: José Manuel Ortecho Ramirez e Daniela Smith
dia 30
p a l e s t r a
Performance multimídia interativa, videoteatro.
com: Otávio Donasci
Performance com: Priscilla Davanzo
dia 31
p a l e s t r a
O ator criador, o ator rapsodo
com: Berenice Raulino
Performance com: Maurílio Domiciano

Uma Noite na Ópera

Sei que não é bom ficar monotemático, como bem disse Alan uns posts abaixo, mas Irmãos Marx é Irmãos Marx.

Talvez uma das cenas mais conhecidas do trio, a do filme Uma Noite na Ópera (disponível em DVD). Digo trio porque o Zeppo não cumpria bem as funções de galã e muito menos a de comediante. Mas depois de contratados pela MGM o brother mais sem graça foi ter outro rumo na vida. Melhor para Groucho, Harpo, Chico e muito melhor para nós.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Ciso de c é r!


Uma vez sonhei em montar uma revista. Juntei uns pirados. Tínhamos até nome: Moleque... Triste naufrágio. Mas ficou alguns textos guardados. Um deles é esse poema.
CISO

Ciso filha da puta
Que rasga a carne lá de trás ( sem duplo sentido, por favor)
Que joga no lixo a metáfora bonita
De que crescer é tal e qual
Uma semente germinando.
Lateja desgraçado
Faz eu parar tudo só pra pensar
Em um pedacinho de osso coberto de gengiva
Escondido no fundo da boca
Um pedaço de gengiva que eu nunca tinha reparado
Faz eu achar que crescer é uma merda
E ter certeza de que dói pra caramba
O dente do juízo
E criar juízo dói tanto!
E não serve para muita coisa.
Já nasce para ser arrancado.
Lateja juízo maldito!
Lateja!
Tento escrever um manifesto.
Mas ele não deixa.
Lateja!
Tento escrever um poema.
Mas ele não quer
Lateja!
Tento tomar um analgésico.
Que não resolve nada.
Lateja!
E quando eu durmo no ônibus, babando, acordo, pois a barca faz vibrar o pequeno osso que desponta nesse oceano de carne rosada, feito uma ilha, caco de dente e o monstro acorda levando no nervo direto para minha cabeça a sensação de dor.
Eu não confio em ninguém com 36 dentes
E já estou fazendo quase trinta*.

* Já completei trinta. O ciso continua incomodando pra caramba, não nasceu de todo o que não deixa de ser ilustrativo da minha condição!

Deus é pai!

Realmente o que não falta no You Tube são vídeos dos Marx Brothers. A Thais tem razão... MAs para não termos um blog quase monotemático e no intuito de abranger todos os tipos de humor disponíveis na infoesfera ou não, coloco aqui um vídeo do Allan Sieber. Assiti esse filminho no cinema, antes do Dogma do Kevin Smith. Devo confessar que gostei muito mais do desenho do Sieber.