quinta-feira, 27 de março de 2008

Tsurubas, mas isso são Tsurubas.


De repente eles apareceram.
Uma revoada deles
Vindo de não sei onde.
Pousando e se espalhando pela casa toda
Nos lugares mais improváveis.
Em cima do filtro de água
Da geladeira
Do sofá.
Pelas paredes.
Tsurubas, mas isso são Tsurubas.
Vieram pra dar mais cor e alegria
Para um lar em guerra
Trazendo em seus corpos, asas, rabo e bico
Partes da anatomia humana em destaque
Cacetões rígidos, periquitas abertas em copas
Ou detalhes de confronto de dois ou mais seres
Na busca por desfazer o paradigma
De que dois corpos não ocupam
O mesmo lugar ao mesmo tempo
Tsurubas, mas isso são Tsurubas.
Sim enfeitem nossa casa
Com seus corpos de papel
Adivinhando em seu nome e nas fotos
Que compôem suam plumagem
Os bacanais que virão
PS: Os Tsurubas foram concebidos e executados pelo maravilhoso amigo doidivanas, e pesquisador da cultura japonesa André Oliveira.





segunda-feira, 24 de março de 2008

O Teatro exige mas estou muito feliz


Estou muito feliz por estar nesse grupo,quando entrei estava meio assustada, porque sabia que o teatro iria exigir muito de mim.É um trabalho árduo e muito cansativo, mas vale a pena quando fazemos algo que realmente gostamos e quando estamos fazendo um trabalho do lado de pessoas maravilhosas é espetácular.Sei que as vezes o mar não vai estar pra peixe,mas quando estiver assim ainda vou insistir, porque sei que sempre vou poder contar com essas pessoas quando o meu personagem não estiver legal,sei que eles vão falar quando não estiver bom para eu aprender mais e mais.E foi isso que mais me encantou quando entrei nesse grupo,eu vi que eu tenho muito pra aprender e sei que eles vão estar lá pra me ensinar.A vida é assim feita de aprendizado de troca de união.Estamos nos unindo para montar um espetáculo maravilhoso, tem dado muito certo nos ensaios talvez porque brincamos de levar a sério e levamos muito a sério a brincadeira.E assim estamos reconstruindo algumas cenas de brinquedo de montar brinquedo,brincando e trabalhando muito.Aí galera merda pra todos nós do grupo.

Estou chegando


Fala Pessoal sangue novo na area estou chegando no dona bandalha e estou feliz da vida por estar participando desse grupo maravilhoso .

Fiquem com Deus

domingo, 23 de março de 2008

Nosso Rocky Balboa

Mais um dia de ensaio


Falta pouco e o Brinquedo vai ficar redondinho com os novos atores.

Hoje, sala de ensaio decente, luz decente e a mesma energia pra encarar o pega-pra-capar que o teatro exige.

Um outro sonho


Hospitais são sempre paisagens horríveis. Mesmo para consultas de rotina e, espero que a vida real não copie a vida em sonho, no caso de internações. Estava lá, de cama, xingando a comida do hospital, como uma boa paciente temperamental faria quando internada, prostrada numa cama, usando camisolões e com enfermeiras limpando a minha bunda a contragosto (meu e delas). Recebia poucos amigos e a visita do médico que cuidava daquelas feridas que a gente consegue ver e são bem mais fáceis de tratar. É fácil reconhecer a importância dos médicos. Eles passam por anos e anos de provação na faculdade, fazem residência, conversam sem problemas com os mortos, nos receitam remédios genéricos sem olhar na nossa cara e ainda nós pacientes corremos o risco da surpresa de pedaços de algodão no raio-x após a operação.

O médico era jovem, bem apessoado como diriam as mães e simpático. Sorriso extra-large, colgate e Listerine. No entra e sai de visitas, injeções, ele, por ignorância ou sacanagem mesmo resolve mexer em casa de marimbondo. E se essas minhas feridas, essas visíveis e – pior – as invisíveis não fossem artifício de atriz, mise-en-scene? Ah, por Dioniso. É difícil reconhecer a importância dos atores. Eles são como as filhas das putas que têm de atravessar a rua com dignidade mesmo que toda a Liga das Senhoras Católicas esteja do outro lado, gritando que sim, elas são filhas da puta e isso é um grande problema social, um cancro, uma ameaça de epidemia na cidade. Esse povo de teatro, essa grande esbórnia, que rouba um termo da medicina – catarse – pra explicar o momento final na tragédia clássica, de identificação com o personagem trágico e purgação dos sentimentos. Esses comediantes conhecidos na Grécia como upocrités, fingidores. Essa gente que faz da mentira seu ganha pão.

Respirei, sem ajuda de aparelhos. Ah, seu doutor. Não zombe disso aqui (apontei pro rosto). A gente vive de travestir a verdade em mentira. Mesmo que seja uma verdadezinha que o senhor não acredite, mesmo que equivocada, mesmo que mentirosa. E, não pense que a vida é fácil para nós, filhas das putas atores. Porque temos de transformar toda essa mentira em algo verdadeiro em uma, uma hora e meia. Todos os roxos que custaram nos meses de ensaio, as dores de cabeça, as descobertas, tudo tem de ser colocado lá, na respiração certa, na precisão do giro do mortal sem se estrepar feio. Pra contar eu preciso estar inteira, com o copo à espera da última gota, pra que tudo transborde. Em alegria-tristeza-o-que-quer-que-seja. Ah, doutor, não queira que eu seja metade disso. Eu preciso ser generosa, mesmo que o público não me entenda e venha com seu arsenal de tomates e repolhos, mesmo que a vida esteja naquela ladeira minutos antes de sair das coxias. Por isso, peço, não zombe das minhas feridas que podem ser as tuas também. O meu desserviço prestado à sociedade ajuda uns e outros a atravessarem esses corredores brancos, as filas de espera, o pavor das injeções e os diagnósticos errados.

A propósito, antes de meter fundo essa agulha ai, o senhor sabia que Tchekov era médico também?

Ensaiar, ensaiar e ensaiar


Bandalha que é bandalha é assim, ensaia em qualquer lugar...

O Dona Bandalha conta agora com a participação de dois novos integrantes, Rafa e Jeniffer. Conhecemos os dois figuras nas oficinas do CCJ e a identificação foi imediata. Com a saída de Marcelus, começamos a refazer as cenas do Brinquedo de Montar Brinquedo com eles e as coisas têm ido de vento em popa. Nesta semana, terminadas as cenas do espetáculo antigo, já vamos mandar ver nas cenas do espetáculo novo, ainda mantido em sigilo pelos bandalhas, embora a vontade de contar pra todo mundo seja grande.

Vocês podem ver os ensaios das cenas no nosso fotolog. O link (que a porcaria do Blogger não deixa colocar no post por motivos inexplicáveis) está ai ao lado.


Foto tirada no final do ensaio, quando o cheiro de pescoço já infestava o ambiente

Aniversariante do mês


Jaunzito (de vermelho) como Mestre Zaum, o mestre do Tchin Tchin Colê

Como sempre o Dona Bandalha perde a data mas não perde a chance de, mesmo que tardiamente, dar os parabéns aos bandalhas queridos.

O velhinho pisciano em questão é João Paulo Poltronieri, vulgo Jaum, que comemorou 29 anos de esbórnia e orgulho em ser olimpiense.

Parabéns ao nosso Barbacenus!

sexta-feira, 21 de março de 2008


Fuçando em algumas anotações esparsas, nos arquivos perdidos no computador, acho esse breve texto sobre os Parlapas. Eu tinha começado a escrever numa dessas noites calorentas, depois de ver alguma peça da mostra de repetório dos caras. Escrevi, fiquei de rever e never more. Resolvi publicar sem colocar mais firulas, já que a idéia era fazer uma análise da mostra toda, mas resolvi engatar o foda-se e desengavetar o meu rascunho mesmo, assim meio confuso, assim incompleto, ainda assim necessário.

Eu gosto do Possolo não porque ele me faz rir, e muito. Eu gosto do Possolo e dos Parlapas porque eles representam um projeto conseqüente e coerente de teatro, por mais deliciosamente inconseqüentes que eles sejam em cena, saravá. E, ai, como faltam pessoas com essa energia desmedida em cena, desavergonhada, que se joga sem rede de proteção. Vou me permitir uma correção: o Parlapatões é um projeto teatral e cultural conseqüente e coerente. Pois sim, há uma preocupação em todos os espetáculos mostrados na mostra de repertório que não existe e nem pode existir um grupo que deixe de levantar as mangas e não pense por uma estética e por uma ética teatral. Especialmente em um país em que a política cultural não faz questão alguma de seguir no mesmo compasso da produção e da quantidade de artistas sérios, competentes e talentosos que temos aos montes.

O Prego na Testa é o melhor e o mais redondo espetáculo dos Parlapas. Ao mesmo tempo que, de relance, possa parecer um caso à parte com relação aos demais espetáculos porque conta só com o Possolo em cena e o tom é ainda mais ácido, a proposta de “Prego” é, talvez, a mais parlapatônica: corajoso, ao rever o papel do palhaço em cena. Especialmente na cena brasileira em que ele normalmente aparece como um ser etéreo, “fofo”, sorrisinhos e inofensivo. Palhaço não é inofensivo. Algumas crianças não gostam de palhaços e podemos entender por que. O palhaço, antes de tudo, incomoda. Com o nariz ele tem a liberdade de tocar na ferida. Tem licença pra matar, como Possolo faz ao descer o cacete nos bundas gordas que vão ao teatro e se divertem doidamente na Praça Roosevelt e arredores, nas bundas gordas ainda maiores que não vão à Praça Roosevelt porque tem muito mais dinheiro pra pagar um Cirque du Soleil, Teatro Abril e outras bobagens e, puta merda, dizer que perdemos o medo e a esperança sem que caia no discurso reaça e de que estamos todos perdidos.

Porque palhaço que é palhaço ainda tem uma pontinha de esperança. Não usamos mais a estrela no peito, mas o nosso nariz ainda sim é vermelho.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Viver a vida

Um dos preferidos, senão "o" preferido, da bandalha.

Uma cena linda de Anna Karina dançando. Linda e triste.

Pois é, fazia um tempo que ela não passava por aqui...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Norman McLaren

Mais um vídeo do mestre da animação.

O amor em estado terminal



Mais um cometimento de IM. Pra quem não entendeu, leia o post abaixo:

O amor em estado terminal

Fui hoje visitar o Amor no hospital. Me vesti a caráter, fui com chapéu por causa do Sol e um punhado de Maria-sem-vergonha na mão. Lá ele estava dando uma trabalheira pros médicos e enfermeiras porque queria pegar todo mundo pra criar, pôr no colo e depois dar chute na canela e pé-na-bunda de todo mundo. Entrei, sorri e ele sorriu também em sinal de reconhecimento. “Trouxe Bourbon e licor”, eu disse. Bebemos escondidos e ele contou que se sentiria melhor se abrisse a janela. Abri. Num rabo de foguete o Amor se atirou da janela. Defenestrou-se. Ri do seu desatino e sei que foi a última tentativa do Amor de ganhar o mundo.

da nossa loucura

Houve um tempo em que o Dona Bandalha (ainda Bandalheira) inventou de querer ser sério. Sério mesmo, sem riso e com muito siso. Aquele sério mala, sisudo, achando assim que as pessoas nos levariam...a sério.

Fala sério, menino. De tão sérios ficamos chatos.

Felizmente tomamos outro rumo. Mas dessa fase muitas coisas se salvaram. Além da experiência, que sempre conta, alguns textos usados de base para uma das personagens ficou e chegou a ter até um blog. A tal se chamava Imaginação Machucada. Pensávamos nela como uma espécie de grande mãe que deu origem ao mundo e vive mendigando dizendo cá e lá aquelas verdades travestidas de loucura.

Com vocês, a nossa IM:



Se tenho medo?

Ara, medo.

Eu digo que tenho

Gota
Artrite
Metiolate Gase Rinosoro Hipoglós

Vista cansada

Amor demais e de menos

Uma pitada de sal

Piolho

Carrinho de rolemã

Saci Leviatã Deus e o Diabo

Cobra, lagarto, mosquito

Compro/vendo/alugo

Sombra e água fresca

Cianureto

Mas medo não.

Masimo Trofisi ataca novamente



Da incapacidade fisiológica

Caros pudicos, ignorem esse trecho. Faço agora minha incursão no mundo das escatologias (não batizei esse trecho de incapacidade escatológica por motivos óbvios). E, para quem veio sedento para este fragmento à procura de detalhes pouco heróicos da minha vida sexual, esqueça. Procure um médico, diria Edson Arantes do Nascimento. Eu procurei – nada adiantou.

Um problema que tem tomado minha pacata vida de funcionário correto e ser sedentário são as minhas poucas – porém marcantes - idas ao banheiro. Os chamados de emergência acontecem nos melhores momentos de sonhos e, ai, não há Marilyn Monroes, Leilas Diniz, virgens de Alá que consigam me manter na cama nesses momentos. Para os seres normais e altamente capazes, uma ida ao banheiro resolveria este problema. Não basta ficar à espera por intermináveis minutos. Não basta fazer esforços homéricos para voltar aos braços de Marilyn ou da doce Leila. Não basta em apenas uma noite depois de – pasmem – oito idas ao aconchegante depósito de fezes, só conseguir ver algumas chances de sucesso à vista na 7ª tentativa. Que foi, uma verdadeira obra dos deuses. Uma bolotinha marrom, boiando nas plácidas águas da privada, se preparando para encarar aventuras esgoto e Tietês abaixo. Na 8ª tentativa, com pompa e circunstância, um jato de merda e a sensação de alívio. Mas, nessa hora, Marilyn já teve sua overdose de barbitúricos (ou foi assassinada pela CIA?), Leila morreu no acidente de avião grávida de mim, e eu, solitário e desenfezado retorno aos meus lençóis por breve 30 minutos, pronto para uma segunda-feira gorda no escritório.

Um recado para nossa Louis Libalane



"Triste a namorada que precisa de um herói"

Um bilhete sem assinatura deixado nos escombros da Rua Lord Cockrane. Algumas línguas malditas afirmaram que nas últimas semanas um verdadeiro conflito entre palestinos e israelenses foi deflagrado no tranquilo endereço do Ipiranga.

Mentira. Todo mundo sabe que somos da paz como o Luciano Huck.

Para os que não entenderam, relaxem. Piadas não se explicam. Ainda mais as internas.

Vou dar um trato no veneno agora.

domingo, 16 de março de 2008

Uma carta de Michael Moore: ' Sicko ' é um choque em Cannes!


Amigos, como vocês já podem ter lido, nossa premier de "Sicko" no Festival de Cinema de Cannes foi um sucesso tremendo. As duas mil pessoas do lado de dentro do teatro Lumière se alternaram entre lágrimas e risos durante as duas horas do filme -- e quando acabou, deram-lhe uma ovação de pé que pareceu durar por quase 15 minutos! Muitos vieram até mim e disseram (e os críticos parecem concordar) que este é meu melhor filme. Eu não sei sobre isto, e parece estranho comparar estes filmes. Mas, sinto-me seguro em dizer que eu estou muito, muito satisfeito com este filme e não posso esperar para mostrá-lo a vocês em sua estréia dia 29 de junho.
Cannes é um lugar louco. Há amantes do cinema de quase todos os países do mundo. E então há as pessoas d "showbusinnes. " Estas forças tenebrosas praticamente arruinaram esta forma de arte (inventada pelos franceses e nutrida ao brilhantismo pelo país que eu chamo de lar). Hoje, são feitos mais e mais filmes ruins, e cada vez menos e menos pessoas vão ao cinema. Muitos que dirigem Hollywood acreditam que o povo estadunidense é demasiado estúpido para apreciar um filme que respeite sua inteligência.
Na apresentação de "Sicko" à imprensa, o jornal de Wall Street relatou que repórteres e críticos duros choraram. Mesmo aqueles que foram ásperos a mim no passado, ou que não concordaram com minha política, foram comovidos. Além de meu desejo de que "Sicko" inflama uma chama na luta pela saúde gratuita e universal (e um desejo maior que nós, como americanos, façamos um trabalho melhor em nos tratarmos com solidariedade e respeito), eu continuo a esperar que tenha feito uma contribuição à arte do cinema e tenha dado aos povos um bom motivo para sair de casa por algumas horas.
Em minha conferência de imprensa do festival, a única palavra negativa veio dos canadenses. Dois críticos não gostaram de todas as coisas agradáveis ditas sobre seu sistema de saúde. Sim, o sistema de saúde canadense tem suas falhas, mas quando eu perguntei aos dois críticos se trocariam seus cartões do plano de saúde pelos meus, responderam "Não!". É claro que não . Os canadenses vivem mais e sua mortalidade infantil não é tão elevada quanta a nossos. Seu sistema é subfinanciado porque seus líderes têm tentado empurrar para o sistema de saúde o estilo dos Estados Unidos.
O resto da semana foi bom e estou agora em meu regresso aos E.U.A. O New York Post relatou domingo que a administração Bush, além de ir atrás de mim por cenas do filme em ou próximo a Cuba, pode agora ir atrás dos trabalhadores do resgate do 11 de Setembro que levei comigo para fazerem exames e receberem a atenção médica que lhes foram negados por nosso próprio governo. Eu não poderia compor a ironia acima, mesmo que quisesse , e farei todo o necessário para defender o direito humano destes verdadeiros heróis estadunidenses de receber a atenção médica que merecem.
Nós recebemos também a informação de que as indústrias farmacêutica e médica estão empenhadas na luta contra "Sicko." Nós recebemos muitas cartas com grande denúncias dos empregados dessas companhias enquanto fazíamos o filme. Nós gostaríamos de ouví-los outra vez vez! Mande-nos os memorandos internos e todas os outros planos que você cruzar por acaso na máquina de copiar da companhia ou no servidor de Internet. Nos ajudará a permanecermos cientes do que eles tramam, e nos dará também a oportunidade de um pouco de divertimento às custas destas indústrias. Eu terei logo uma seção especial de meu Web site devotado a "Sicko." Até então, avançaremos rumo nossa estréia dia 29 de junho. Espere vê-los todos naquele fim de semana!
Abraços, Michael Moore

sexta-feira, 14 de março de 2008

Fuzzcas


Da nossa ida ao Rio de Janeiro guardamos muitas coisas. Thatoca por exemplo guardou alguns hematomas das suas quedas na praia de Copacabana. Fizemos amigos e vimos e ouvimos muita música legal (porque música também é pra ser vista em muitos casos). Mart'nália, Paulinho Moska e Canastra por exemplo. Em uma de nossas andanças conhecemos o grupo Fuzzsas www.fuzzcas
Foi amor a primeira vista. Levadas bacanas, forte presença de palco, aquela viagem maluca aos anos 50 e 60, brincadeira retrô misturando surf music, Rock and Roll e um coisa meio de música de cinema das boas. E um vocal que faz a gente viajar longe.Fizemos uma entrevista rápida com a Carol Lima, vocalista do grupo. Leiam a entrevista, baixem o disco e se puderem corrar atrás das apresentações dessa galera. Dia 16 agora,eles estarão no Saloon na final do duelo Local: Rua Pinheiro Guimarães, 79. - Saloon 79 - Botafogo (RJ)
Preço: $ 10
Horário: 20:30



Por que fazer música no século XXI? Qual a importância disso para vocês?Acho que a questão não é século 21, 1 ou século 100... música é algo que independe de datas ou tempo; é algo que está diretamente relacionado à existência humana... todo ser humano tem necessidade de música, assim como necessita de comida e água. E fazer música me torna uma pessoa melhor, por isso, e por outros fatores.

Perguntinha óbvia, mas inevitável: Por que o nome Fuzzcas?Fuzzcas tem a ver com o universo retrô, sessentista, o carro Fusca, Fuzz era um efeito de guitarra que os Mutantes usavam bastante, etc! Ah, só pra completar, meu namorado que inventou esse nome, e eu o "roubei" com sua permissão!

O Rock morreu?
Acredito que o rock está mais vivo do que nunca. Lembra de 1998? Se você tocasse guitarra, ou fosse cabeludo nessa época, você era um drogado, não merecia respeito. Graças a Deus isso mudou, 10 anos depois. Antes tarde do que nunca, né. Sou muito otimista em relação a isso tudo. Assisto muitos shows da nova safra de artistas, tem muita coisa boa vindo por aí.


Se tivessem uma máquina do tempo, viajariam pra que época?
Seria interessante estar na primeira fileira de um dos shows dos Beatles... mas gosto muito dessa época de agora.

O que dá mais prazer em ser um Fuzzcas?
Ter liberdade e não precisar de rótulos... compor... aprender... poder ter um contato direto com o nosso público.

O que vocês recomendam para ser ouvido, assistido, lido, comido, deglutido, assim "agorinha mesmo já"?
Ouvido: Fuzzcas! ! www.mondo77.fm/fuzzcas (Baixem nosso disco grátis!)
Músicas novas da banda Filhos da Judith ! www.mondo77.fm/filhosdajudith
A banda Os Azuis: www.myspace.com/osazuis
Nossa! Mallu Magalhães! www.myspace.com/mallumagalhaes
Assistido: A peça "Beatles Num Céu de Diamantes", excelente!
Lido: Não estou lendo muita coisa, só algumas matérias da revista "Vida Simples" da Super Interessante hahahaha
Comido: Merengue de maracujá!
Deglutido: não sei ao certo.
Música dá barato? Pra quem faz, pra quem ouve, pros dois?
Bom, me baseando na minha opinião pessoal, a música é o maior barato que pode existir.
A princípio, a música tem que dar um barato enorme para o compositor. Quando ele está satisfeito com o trabalho que fez, foi sincero na sua obra, aí o ouvinte sente, gosta e consome.

A infância de Ivan


Quando falamos que nosso guitarrista é endemoniado algumas pessoas acham que é apenas uma forma de expressão. Afinal no dia a dia Ivan Cruz se mostra um rapaz tímido e recatado, mas nos palcos, com a guitarra ou violão na mão ele pira. Mas o que poucos sabem é que essa, digamos, relação com as trevas, com o lado negro da força, é de muito tempo atrás, desde a infância. Este vídeo mostra um pouquinho disso.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Boletim Informativo Dona Bandalha nº 02

Boletim mais ou menos semanal com as notícias mais quentes da Dona Bandalha no Brasil e no mundo e as bandalhas dignas de nota e a maior epígrafe feita para explicar um informativo semanal existente até hoje!

Especial: Farsa da Rede Globo

Pois é caros amigos da Dona Bandalha. Depois de muita investigação descobrimos mais uma farsa da Rede Globo. Incomodado com a semelhança flagrante de um dos nossos integrantes com um dos "protagonistas" ( na palavra do poeta Bial) do tal BBB, semelhança essa apontada pela centena de alunos do nosso bandalheira e por moçoilas entregando panfleto em faróis e garçons desavisados resolvemos investigar se isso seria mesmo apenas uma coincidência.
E perplexos vimos a verdade vir a tona.Documentos e depoimentos de funcionários do alto escalão da Rede Globo mostram que tudo não passou de um nefasto plano para tentar se aproveitar da popularidade da Dona Bandalha, tentando assim aumentar a audiência do programa.Foi feito um teste com centena de pretensos sósias do nosso pretenso ator e pretenso vocalista até chegarem ao Marcelo, que na verdade ao que consta possui outro nome.
A picaretagem é tanta que assim que descobrimos a farsa eles trataram de eliminar Marcelo ( no programa e não de verdade, acalmem-se, a Vênus Platinada não recorre a essas práticas já faz um tempo). Mas se eles pensam que isso vai salvá-los de nossa ira estão muito enganados. Vamos denunciar em todos os lugares possíveis.
Sacanagem pô...





Nosso intrépido clonado em uma foto no mínimo estrana com a Thais. Reparem as semelhanças

Medo de golpe continuar
O grande problema é que esse golpe nefasto em busca de audiência continue. E outros figuras semelhantes aos nossos bandalhas surjam nas próximas edições do Big Brother. Ou pior,que medo, um Reality Show estrelado pela Dona Bandalha.Ninguém merece...

sexta-feira, 7 de março de 2008

Memória carioca em poucas poses

Como alguns sabem, eu sobrevivia com uma máquina analógica velha. Tinha mais de 10 anos e cumpria hora extra no planeta Terra.

Ela morreu numa tarde chuvosa, dentro do MAC de Niterói. Teve um ataque apoplético, fez uns ruídos e partiu dessa pra melhor.

Mas ela deixou algumas recordações cariocas. Como vocês podem ver.

Mais uma vez agradecemos a hospitalidade de Marcius e cia. Pela hospitalidade e por ser um bom espectador das nossas palhaçadas.


Drummondiando


Saímos de São Paulo pra encontrar a paulistaníssima Rita Lee no Rio. E nada de ver Chico Buarque desfilando no Leblon...

Tem mais no nosso fotolog. O link está ai do lado.

Infelizmente muita coisa ficou de fora: o festival Humaitá pra Peixe, a onda de furtos de carteiras no meio do show em Copacabana, a versão carioca de Mário Bortolotto, balada na Lapa, passeio por Sta. Teresa, etc, etc. Mas quem quiser saber das histórias, venha pra Lord Cockrane que a gente conta umas e outras entre goles de cerveja.