segunda-feira, 30 de junho de 2008
El Roto
Como é conhecido Andrés Rábago, cartunista espanhol. Durante a ditadura de Franco ele adotou outros pseudônimos para publicar seus trabalhos. Hoje ele é definitivamente El Roto e publica suas tiras no jornal El Pais.
Mais? Aqui: http://www.ivys.es/babilonia/elroto.html
domingo, 29 de junho de 2008
Alguns momentos da Macarronada Cultural
Alguns momentos da Macarronada Teatral na Casa de Cultura Cora Coralina.
Dia 26 de julho o Brinquedo de Montar Brinquedo será servido como prato principal!
Dia 26 de julho o Brinquedo de Montar Brinquedo será servido como prato principal!
Banquete bandalha
Ontem fomos servidos como prato de entrada do banquete organizado pela Cia. Xis da Casa de Cultura Cora Coralina. Além da companhia anfitriã pudemos conhecer outros grupos como o TEDA e o Grupo Vital. O último atua com moradores da região do Campo Limpo há 18 anos e apresentou naquela tarde o espetáculo “Nossa Língua”.
Os bandalhas agradecem as companhias e em especial a Cia. Xis por nos receberem tão amavelmente em sua casa. O próximo banquete está marcado e convidamos todos os leitores deste distinto brógue.
Vejam as fotos no nosso fotolog: donabandalha.nafoto.net
Brinquedo de Montar Brinquedo
Casa de Cultura Cora Coralina
Praça Floriano Peixoto, 54 – Sto. Amaro
26/07
15h
Grátis
sábado, 28 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Mais Zéu Brito
Alan tem feito direitinho a catequização em Zéu Brito. No meu caso não tenho como fugir muito de Leila, a virgem de 48 anos que abriu um brega, e do ataque furioso da bolacha Mirabel. Dia desses a vizinha subiu com um pedaço de bolo e elogiando esse tal cantor de voz grossa e de letras engraçadas que o Alan (e eu por tabela) tanto escuta.
Preparem seus pulmões e gritem junto com Wagner Moura, Lázaro Ramos, Lúcio Mauro Filho, Bruno Gracia e Zéu Brito para todo mundo ouvir: "Eu quero ver Soraya queimada!"
Preparem seus pulmões e gritem junto com Wagner Moura, Lázaro Ramos, Lúcio Mauro Filho, Bruno Gracia e Zéu Brito para todo mundo ouvir: "Eu quero ver Soraya queimada!"
Zéu Brito! Se é pra ser tiete, que seja por um maluco assim!
A primeira vez que ouvi falar desse estranho e maravilhos sujeito foi quando descobri quem estava por trás de uma das melhores obras de humor que circula no mundo virtual da Internet, que é O destino de Miguel. Depois o clipe da canção Soraya Queimada.
Aos poucos fui escutando uma coisinha aqui, outra ali! Colhendo informações. Até que baixei seu disco. O delirante Saliva-me e ainda a gravação de um show que abriu o projeto Balança a concha.
Estou escutando este moço alucinadamente! E sugiro que todos façam o mesmo! Zéu Brito é um gênio.
O que define um gênio? Difícil responder né? Pra mim é aquele que redefine o presente, o cotidiano. E para fazer isso precisa de duas capacidades em especial, a de perceber este momento e a de interferir nele. E ele tem tudo isso!
Obra pra ser degustada aos poucos, percebida em suas nuances.E, o que é uma delícia, de um escracho porreta, sem firulas intelectualóides! Psicodelia, sexo, desejo, vigor. Tudo isso transborda em músicas malucas como Suruba no fundo do mar, Brega de Leila e Mirabel molhado. Esta última vou até colocar a letra. Fico pensando como ela foi feita e a impressão que dá é que ele estava curtindo uma viagem de ácido no café da manhã e mandou ver.
Mirabel recusa o recheio
Mirabel se descasca agoniado
Mirabel só aceita Amanteigado
Mirabel acha Cream Cracker ultrapassado
Inventei de abrir, o alumínio da embalagem
Pra dar fim na agonia
Pra definir a merenda do dia
Tolo fui eu
Mirabel se revoltou
E chamou sua amiga bolacha Maria
De repente estava ali perdido, cercado
No mundo bizarro
Me amarro em biscoito
Os biscoitos me agrediram
Tomaram conta da minha cozinha
Se uniram aos Recheados
Pediram ajuda à Broa, Empadinha
E ao croquete da vizinha
Eles estavam em grande número
Eu era um
Corri pra prateleira, e peguei um envelope de Tang laranja
Os biscoitos se excitaram
E começaram a gemer, a suar, a temer, a enlouquecer
Sairam correndo
Sairam gritando
Só sobrou Mirabel
Só sobrou Mirabel
Mirabel perdeu o recheio
Mirabel descascou agoniado
Mirabel se despediu do Amanteigado
Mirabel morreu, morreu, morreu...
Molhado
Zéu em vídeo " Dama de ouro"
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Os 30 mais dos bandalhas - álbum nº 01
Faz um bom tempo foi lançada a proposta para que todos os bandalhas fizessem uma lista dos “30 mais” da música popular brasileira. Passou Natal, virou o ano, todo mundo caiu no samba no Carnaval e lista que é bom, nada. O assunto foi enterrado numa vala comum junto com outras idéias bandalhas como a peça do menino que botou um ovo (cuma?), algumas composições maizomeno e o meu figurino velho da Fada Dourada.
Listas são ótimas para quem não as faz. É ótimo ver Jack Black defendendo seus “5 melhores sei lá o que” com aquela verve toda no Alta Fidelidade, xingar a lista dos cri-críticos quando estes já não tem mais assunto em dezembro. Mas tente construir a sua como os “30 mais da música brasileira”. Quais são os critérios? Por que vou deixar de fora o disco “Y” e preferir o disco “X”? Eu lá tenho competência pra fazer uma lista dessas? Ah, dúvidas cruéis...
Mesmo assim, tratei de ressuscitar a minha lista. Não consegui chegar aos 30 mais. Explico: eu não fiz um exercício de garimpo pra achar os títulos, pelo contrário. O problema é que tem muita coisa boa na música brasileira e ficou bem difícil montar o quebra-cabeças todo. Aviso desde já os leitores furiosos que não tive coragem de colocar os discos numa ordem hierárquica e que a minha relação é toda idiossincrática, como toda lista é. Mas não existe crítica mais feroz do que eu mesma. Pode ser que amanhã eu queira refazer a lista toda e vire aquele samba de criolo doido na cabeça. Mas esse é um nó bom de desatar.
Contentem-se em ver, toda quinta-feira, um disquito que a Bovarrenta gosta de ouvir na vitrola (porque eu sou vintage, como disse um amigo meu).
Saravá, Clementina!
O primeiro título que vou tirar do baú é esse ai.
Um registro histórico com mais dois bambas: Geraldo Filme, pra quem nunca viu o samba amanhecer no Bixiga e Tia Doca, da Portela.
Dizem que história só existe quando documentada. Este é um dos motivos que Cantos dos Escravos é importante. Mas não só isso. A interpretação dos 3, descendentes de escravos, conscientes da importância da herança afro na cultura brasileira, é de estremecer. Destaco o Canto II, do “muriquinho” (menino) que consegue fugir para o quilombo na interpretação dela, Dona Quelé.
Um registro histórico com mais dois bambas: Geraldo Filme, pra quem nunca viu o samba amanhecer no Bixiga e Tia Doca, da Portela.
Dizem que história só existe quando documentada. Este é um dos motivos que Cantos dos Escravos é importante. Mas não só isso. A interpretação dos 3, descendentes de escravos, conscientes da importância da herança afro na cultura brasileira, é de estremecer. Destaco o Canto II, do “muriquinho” (menino) que consegue fugir para o quilombo na interpretação dela, Dona Quelé.
Saravá!
Começou a nossa "rehab" dos argentinos. Começamos a desintoxicação com coisas fortes como ouvir Pixinguinha com Clementina de Jesus e João da Baiana no clássico Gente da Antiga. Baixe, roube, pirateie. Um registro imprescindível.
Isso me motivou uma busca a um dos oráculos da Internet, You Tube, e descubro esse registro da TV Cultura com Quelé cantando um clássico de Adoniran: Torresmo à milanesa.
Isso me motivou uma busca a um dos oráculos da Internet, You Tube, e descubro esse registro da TV Cultura com Quelé cantando um clássico de Adoniran: Torresmo à milanesa.
Invasão mendocina
quarta-feira, 25 de junho de 2008
100 anos de imigração japonesa
O Dona Bandalha, que tem entre os seus famosos personagens dois seres da terra do sol nascente - Mestre Zao e Hiroto - não poderia deixar de prestar a devida homenagem aos 100 anos de imigração japonesa.
Você deve pensar neste momento que o assunto já deu o que tinha que dar, que até o príncipe herdeiro já cantou pra subir no avião rumo a Tóquio e a gente fica nessa lenga lenga de homenagem aqui e homenagem acolá.
Pois bem.
Você, caro leitor, que teve uma infância perdida assistindo a programação da extinta TV Manchete, que pagava mico tentando cantar as músicas do seu seriado preferido em um japonês selvagem (assim como eu!), esses videozinhos foram feitos pra você.
Flashman
Changeman
Você deve pensar neste momento que o assunto já deu o que tinha que dar, que até o príncipe herdeiro já cantou pra subir no avião rumo a Tóquio e a gente fica nessa lenga lenga de homenagem aqui e homenagem acolá.
Pois bem.
Você, caro leitor, que teve uma infância perdida assistindo a programação da extinta TV Manchete, que pagava mico tentando cantar as músicas do seu seriado preferido em um japonês selvagem (assim como eu!), esses videozinhos foram feitos pra você.
Flashman
Changeman
terça-feira, 24 de junho de 2008
Macarronada cultural
Madame Bovarrenta em crise
Depois de um longo e tenebroso inverno reencontrei o caderno do Dona Bandalha em que registramos impressões, idéias, rascunhos, desenhos, resmungos e lavação de roupa suja. Um dos nossos canais de comunicação interna que não passa pela via oral, ou...prometi a Jaum não fazer mais piadas desse nível. Pois bem, qual a minha surpresa, ou susto, em ver o meu último texto no malfadado caderno. Caiu como uma luva na atual situação bandalha.
É mais ou menos isso ai:
Alan, meu nego, eu digo: é só uma tempestade, chuva brava. Passa. Tudo passa. A uriracoera vai voltar a cantar, vamos até o rio caçar timbó e gás não faltará nas terras verdes da tribo bandalha.
Quando a coisa engasga na garganta gritando "Que foi?", cuspa no chão. É carne do curupira querendo encerrar a festa logo no começo.
Mas a festa continua e ainda promete.
Choveu muito nesse dia de ensaio, lembram-se?
É mais ou menos isso ai:
Alan, meu nego, eu digo: é só uma tempestade, chuva brava. Passa. Tudo passa. A uriracoera vai voltar a cantar, vamos até o rio caçar timbó e gás não faltará nas terras verdes da tribo bandalha.
Quando a coisa engasga na garganta gritando "Que foi?", cuspa no chão. É carne do curupira querendo encerrar a festa logo no começo.
Mas a festa continua e ainda promete.
Choveu muito nesse dia de ensaio, lembram-se?
segunda-feira, 23 de junho de 2008
One woman show
Desiludida com os rumos do teatro e das propostas tão incensadas de criação coletiva, ator-criador, processo colaborativo e o raio que o parta, resolvi mudar os rumos da prosa e bancar uma carreira solo mundo afora.
Simples assim. Eu dirijo, eu cuido da dramaturgia, eu atuo, eu faço a cenografia e cenotécnica, eu faço a luz (assim como Deus), eu faço a trilha sonora, eu produzo o espetáculo, eu fico na bilheteria todos os dias da temporada. Eu serei a única e melhor espectadora de mim mesma e escreverei linhas na maior rasgação de seda sobre esse exercício masturbatório de teatro pós-moderno, de one woman show.
Me, myself and I damos conta do showbusiness todo.
O nome do espetáculo? Coletivo de cu é rola.
Em tempos que só o individualismo salva. Porque ninguém precisa de ninguém. Right?
domingo, 22 de junho de 2008
Quem nunca escreveu um diário na vida? Bom, sei, sei, muitos não escreveram. Mas outros tantos o fizeram e alguns até conseguiram descolar uns trocos com isso.
Jovens que por conta das agruras do mundo sofreram muito, mas tiveram coragem e disposição para escrever tudo o que viveram, snif. E dá-lhe Anne Frank e seu diário escrito em um cubículo em plena época nazista, e dá-lhe Nina com seu sofrimento causado pelo Stalinismo. Tudo isso regado à problemas típicos da adolescência.
Isso sem falar nos diários de Luluzinha e Mafalda. Pensando nisso tudo é que esse blog corajosamente vai começar a publicar, talvez semanalmente, esse diário, que roubamos de um jovem militante e o trazemos em primeiríssima mão!
10 de junho
Diário, camarada de lutas e aflições.
Hoje meu pai quis me encher o saco por que eu fico escrevendo em você. Falou que eu mais pareço “uma daquelas garotinhas que escrevem um Querido Diário” Pobre alienado. Ignora que Lênin, Trotsky e Che também tinham os seus diários. Mas não é por isso que eu resolvi te escrever. Na verdade ando em crise com minha mãe. Ela anda estranha e eu acho que a culpa é minha. Bom, culpa é um troço meio cristão, então corrigindo, eu acho que a responsabilidade pode ser minha. É que desde que eu trouxe uma brochura produzida pela Comissão de Mulheres da minha organização aqui para casas, minha mãe tem agido de um jeito esquisito. Não quer mais pôr comida no prato para mim, não arruma mais minha cama e tem falado até que eu deveria lavar minhas próprias roupas. Sei que a emancipação das mulheres é uma tarefa integrante da revolução, mas não precisamos exagerar. Ela diz que nem leu o tal livrinho e que na verdade está é com o saco bem cheio de mim, isso sim, mas eu não sei não. Depois que li uma frase do Lênin dizendo que “o Partido é a desconfiança organizada” aprendi a desconfiar de todo mundo. Por via das dúvidas escondo todas as publicações feministas que tinha comigo. Se Engels que era o Engels não socializou suas fábricas, por que é que logo eu vou fazer uma revolução feminista só na minha casa?
Jovens que por conta das agruras do mundo sofreram muito, mas tiveram coragem e disposição para escrever tudo o que viveram, snif. E dá-lhe Anne Frank e seu diário escrito em um cubículo em plena época nazista, e dá-lhe Nina com seu sofrimento causado pelo Stalinismo. Tudo isso regado à problemas típicos da adolescência.
Isso sem falar nos diários de Luluzinha e Mafalda. Pensando nisso tudo é que esse blog corajosamente vai começar a publicar, talvez semanalmente, esse diário, que roubamos de um jovem militante e o trazemos em primeiríssima mão!
10 de junho
Diário, camarada de lutas e aflições.
Hoje meu pai quis me encher o saco por que eu fico escrevendo em você. Falou que eu mais pareço “uma daquelas garotinhas que escrevem um Querido Diário” Pobre alienado. Ignora que Lênin, Trotsky e Che também tinham os seus diários. Mas não é por isso que eu resolvi te escrever. Na verdade ando em crise com minha mãe. Ela anda estranha e eu acho que a culpa é minha. Bom, culpa é um troço meio cristão, então corrigindo, eu acho que a responsabilidade pode ser minha. É que desde que eu trouxe uma brochura produzida pela Comissão de Mulheres da minha organização aqui para casas, minha mãe tem agido de um jeito esquisito. Não quer mais pôr comida no prato para mim, não arruma mais minha cama e tem falado até que eu deveria lavar minhas próprias roupas. Sei que a emancipação das mulheres é uma tarefa integrante da revolução, mas não precisamos exagerar. Ela diz que nem leu o tal livrinho e que na verdade está é com o saco bem cheio de mim, isso sim, mas eu não sei não. Depois que li uma frase do Lênin dizendo que “o Partido é a desconfiança organizada” aprendi a desconfiar de todo mundo. Por via das dúvidas escondo todas as publicações feministas que tinha comigo. Se Engels que era o Engels não socializou suas fábricas, por que é que logo eu vou fazer uma revolução feminista só na minha casa?
De morrer um sapo o mangue não bota luto. De morrer dois também não...
sábado, 21 de junho de 2008
Sabugo de milho é gente
Greve! Greve! Greve!
Dona Bandalha avisou: filhinho fura-greve não entra em casa.
Como gostamos muito da macarronada da mama e, por incrível que pareça, temos o mínimo de vergonha na cara alguns dos integrantes da Dona Bandalha, professores da rede estadual de ensino, brasileiros incansáveis, arte-educadores e tralala aderimos ao movimento de greve.
Porque bandalha é bom e a gente gosta. Mas picaretagem não.
A nossa homenagem a todos os professores estaduais em greve
sexta-feira, 20 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Professora alemã de pandeiro
Decidi que eu tinha jeito pro samba. Depois de brincar de Beth Carvalho com as letras que o Alan tem me mostrado aqui na mansão Lord, resolvi correr atrás de gente que entende do assunto. Olhos no jornal e o anúncio de uma professora dizendo que era bamba e praticamente nascida e criada na quadra da Mangueira.
Eu acreditei.
Esse é um dos personagens criados por Ricardo Napoleão, ator brasuca que entende de pandeiro, samba, clown e outros riscados.
http://www.ricardonapoleao.com.br
OBS: e um beijo enorme pro Thiago que mandou a indicação.
Eu acreditei.
Esse é um dos personagens criados por Ricardo Napoleão, ator brasuca que entende de pandeiro, samba, clown e outros riscados.
http://www.ricardonapoleao.com.br
OBS: e um beijo enorme pro Thiago que mandou a indicação.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
O engraçado mesmo!
BrasilXArgentina
esse blog mais do que já provou o quanto admiramos nuestros hermanos argentinos, sua arte, em particular a música e o vinho. Estamos até mesmo com uma argentina morando por uns tempos aqui em casa.
Mas hoje, dia de jogo Brasil Argentina, não resisti a tentação de colocar uma seleçãozinha de piadas temáticas.
A primeira da série eu escutei de um médico, logo pela manhã. As outras fui puxando pela memória.
Bush e Tony Blair duscutem animadamente em um restaurante. Ambos às gargalhadas.
Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:
-De que é que estão conversando de forma tão animada? È até bonito ver vocês assim tão felizes.
-Nós vamos começar a terceira Guerra Mundial, diz Bush.
-Vamos matar 12 milhões de argentinos e um dentista, responde Bush.
O convidado pergunta:
-Um... dentista?
Porque é que vão matar um dentista?
Bush dá uma palmada nas costas de Blair e exclama:
-Não te disse que ninguém irá perguntar pelos argentinos!
Três viajantes procurando abrigo.Econtram uma pequena hospedaria e pedem para passar a noite. O dono diz:
- Estamos com todos os quartos lotados, só posso acomodar 2 pessoas, 1 terá que dormir no curral.
O indiano responde: - Eu dormirei no curral, sou indiano e hinduísta, necessito praticar o bem.
Após algum tempo alguém bate na porta da casa.O indiano, que diz:
- Não posso ficar no curral, lá tem uma vaca, que é um animal sagrado, e eu não posso dormir junto a um animal sagrado.
O judeu responde:
- Eu dormirei no curral, somos um muito povo humilde e sem preconceitos.
Após algum tempo, alguém bate na porta da casa. O judeu, que diz:
- Não posso ficar no curral, lá tem um porco, que é um animal impuro, eu não posso dormir junto a um animal que não seja puro.
Então, o argentino, se vê obrigado a dormir no curral.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa.
Eram o porco,a vaca, as galinhas...
O que se joga pra um argentino quando ele tá se afogando?
O resto da família
Calma hermanitos. É só o exercício da sacanagem...
Háhá!
Enquanto escrevo estas bobagens a Mariana, nossa argentina, grita e vibra com o jogo..
Pós modernidade
O que diz uma voz?
O que pode dizer uma voz? Um timbre? Um canto? Entendo praticamente nada de inglês, mas quando escuto esse cara, parece que entendo cada palavra, cada intenção... O engraçado é que quando escutei a primeira sem saber como seria a figura por trás daquela voz, até mesmo isso me veio de forma nítida, bem próxima do que ele é. Imaginei ele gordo, afetado, tocando piano. Mas imaginei mais, e imagino até hoje. Toda vez que ouço Anthony eu viajo.
Sua voz me passa a idéia de um cabaré atemporal, decadente, onde a miséria do mundo tiraria a guerra pra dançar. Um lugar soturno. Verdadeiro fim do mundo.Mas mais mundano que isso. Eu sozinho, desoladamente sozinho, fim de noite, o responsável pelo lugar esperando minha saída para fechar o estabelecimento. Eu pensando em toda minha dor, pensando em toda a dor do mundo. E um cantor pianista inventa de cantar uma última canção. Redentora, belíssima. Uma pérola no meio do lixo. Lembro de Wilde; "todos nós estamos na lama, só que alguns olham as estrelas". Como é que uma voz e um piano podem trazer tantas coisas?
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Que Macanudo!
Quer dizer para o povo da terra da Mariana, algo muito legal.
Trata-se também do nome de uma série de historietas desenhadas por Liniers, cartunista argentino. De imediato, identifiquei o trabalho dele com as tirinhas de Fábio Zimbres na temática e no traço. Depois de lido Macanudo, ter me apaixonado pelo gato Fellini, o homem misterioso e outros personagens, corri para o Google, oráculo dos oráculos, para saber uma ou duas coisas a mais sobre o autor. Descobri que a obra dele está muito bem representada em um site classudão e que, além de autor de historietas, ele produz pinturas e cartazes com aquela cara meio naïf que conheci nas tirinhas.
http://www.porliniers.com (copiem e colem o endereço - por motivos mais misteriosos que o homem misterioso de Liniers o Blogger não tem autorizado os bandalhas inserirem links de sites macanudos)
sábado, 14 de junho de 2008
Quem não se comunica...
sexta-feira, 13 de junho de 2008
salvem a professorinha!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Do humorismo involuntário
"Eu vou ter um aborto instantâneo!"
Frase proferida por uma aluna minha durante improvisação na aula de jogos teatrais. Será que aborto instântaneo vem naqueles pacotinhos tipo Vono? Rola colocar no microondas?
Frase proferida por uma aluna minha durante improvisação na aula de jogos teatrais. Será que aborto instântaneo vem naqueles pacotinhos tipo Vono? Rola colocar no microondas?
Jogando no quintal de graça no Itaú Cultural! Esse fim de semana!
Já falamos muitas vezes nesse blog da nossa admiração profunda pelo grupo Jogando no Quintal. Nascido em um quintal da Rua Cotoxó, no bairro de Pompéia em Sampa e hoje um fenomêno de público, o grupo une improvisação e palhaços em um divertidíssimo jogo de futebol, com direito a Juiz, torcida, hino do time, placar, bandeiras e tudo o mais!
Tudo com uma verdade incrível, de atores-palhaços que se jogam sem rede de proteção, criando cenas, esquetes, histórias, imagens a partir dos temas sugeridos pela platéia. Ainda tem a Banda Gigante mandando brasa fazendo as músicas e sons que acompanham as maluquices, tudo ao vivo!E o público decide a todo instante quem merece ou não fazer o gol!
Eu e Thais nos deslocamos até o triste bairro burguês de Pinheiros para ver esses caras e ainda morremos com uma grana, mas mesmo assim valeu a pena! Imagine assim, de graça, ali na Av. Paulista.
Só cheguem cedo, porque provavelmente a fila vai estar cobrindo a Paulista.
Quando? Às 19h30 desta sexta-feira, sábado e domingo
Onde mesmo? Av. Paulista 149 pertinho do metrô Brigadeiro.
Quanto? De graça! Na faixa! No vasco!
Ingresso liberados com uma hora de antecedência, mas chegue cedo cabeção, que a fila vai estar grande!
CQC Brasil
Quando estreou o CQC aqui no Brasil eu nem tchuns. Mesmo comandado por Marcelo Tas, que nos tempos de outrora pintou e bordou como Ernesto Varela, não procurei correr atrás da programação dos canais de TV aberta e ver data e horário. Pois bem, certa noite, à toa na vida, Fernando liga na nossa bat-caverna com um aviso importantíssimo que o CQC estava pra começar. Como já tinha algumas semanas que o nosso baixista e diretor musical estava buzinando no nosso ouvido sobre o programa, fomos lá ver.
Mas para tristeza geral da nação bandalha o programa daquela noite foi bem morno. Com direito a Mariana, nossa Delírio, gritando que o CQC do país dela era muito melhor. Ora, menina, vá pra PQP!
Mesmo assim, brasileiros que somos, não desistimos nunca. Assistimos alguns programas no You Tube e descobrimos que eles são afiadíssimos no humor. Especialmente Danilo Gentili que faz uma espécie de Varela contemporâneo sem cair na cópia mal feita e tem um timing que os caras do Pânico, esses sim, deveriam treinar.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Criaturas de uma mente suja nº 01
terça-feira, 10 de junho de 2008
Lenda urbana ou fato comprovado cientificamente
Está em votação no Senado uma lei que criará o Dia das lendas urbanas como feriado nacional. Algo como defesa do imaginário popular urbano deve ser preservado e tal...
Mas às vezes nos deparamos com algumas coisas tão bizarras que a gente se pergunta... Afinal, lenda ou fato científico? E a web é uma fábrica de lendas e boatos (vide a história sobre filme dos Thundercats por exemplo...).Esse vídeo mostra uma delas. Pedimos a colaboração dos nossos leitores, para fazer esta experiência em casa ou em qualquer outro lugar e depois nos contar o que aconteceu. Quem sabe com isso a gente não comece a desenvolver nosso tão sonhado Instituto de Pesquisas Científicas Dona Bandalha, o IPCDB!
Vejam o vídeo:
Mas às vezes nos deparamos com algumas coisas tão bizarras que a gente se pergunta... Afinal, lenda ou fato científico? E a web é uma fábrica de lendas e boatos (vide a história sobre filme dos Thundercats por exemplo...).Esse vídeo mostra uma delas. Pedimos a colaboração dos nossos leitores, para fazer esta experiência em casa ou em qualquer outro lugar e depois nos contar o que aconteceu. Quem sabe com isso a gente não comece a desenvolver nosso tão sonhado Instituto de Pesquisas Científicas Dona Bandalha, o IPCDB!
Vejam o vídeo:
Pork and beans
Ei, você. Sentado em frente ao computador. Em casa, na lan house, enrolando aquele relatório que era pra ontem no trampo. Presumo que você deva ter perdido um tempo razoável de sua vida nos meandros da internet. Cicarelli na praia. O incrível espetáculo das garrafas PET com Mentos. MSN à caça de corujitas indefesas. Perfis alheios no Orkut. A evolução da dança em um número impagável de Stand up comedy. Notícias na UOL que em nada vão mudar a sua vida como a do bebê de quatro braços e quatro pernas que nasceu na Indonésia. E, claro, na leitura de blogs bandalhas metidos a engraçadinhos.
Se você se identificou com um desses pontos, parabéns. O vídeo do Weezer foi feito pra você:
Ah, e a música é muito boa.
Se você se identificou com um desses pontos, parabéns. O vídeo do Weezer foi feito pra você:
Ah, e a música é muito boa.
Tô cagada...
Crássico de todos os tempos. Vale tudo versão Las Bibas From Viscaya.
Porque Dona Bandalha também é cultura. Mostrando os vários lados do humor produzido no Brasil e no mundo.
Eitcha quie esses meninos estão gastando, viu?
segunda-feira, 9 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
Delírio!
Um dia você chega em casa e alguém te apresenta uma pessoa. Você acha que ela é meio tímida, que talvez não tenha entendido todo o sarcasmo que ronda o lugar e o coração das pessoas daquela casa. Que talvez tenha ficado assustada, não tenha entendido bem as piadas. Mas você é avisado para não ser enganado por falsas aparências.Que ela não só entendeu tudo como em breve vai estar tirando o maior sarro da sua cara!
Mas aí já é tarde demais. Você hospedou uma réplica de um dos Perpétuos (retratados por Neil Gaiman em Sandman) em sua casa. E logo a Delírio, a mais louca de todos os irmão de Morpheus. Em alguns momentos uma criança travessa, irriquieta, cantando e dançando. Quantos anos tem esse ser? Não passa dos dez. Em outros momentos aparenta ter a idade das eras.
Salve Mariana, salve tudo o que ela tem nos apresentado, de músicas, de idéias,de visões de mundo.
E em breve ainda teremos mais argentinos por aqui, pois nossa perpétua preferida trará seu amor( pois é, ela tem um amor!), seu marido Federico.
Pois é, agora é tarde...
Ainda bem! Háháháhá!
sábado, 7 de junho de 2008
Macarronada Cultural
O Dona Bandalha será um dos suculentos pratos oferecidos no projeto Macarronada Cultural, organizado pela Cia. X na Casa de Cultura Cora Coralina. Além de metermos literalmente a mão na massa vamos oferecer também a oficina Improvisação para um teatro bandalha como prato de entrada e o espetáculo Brinquedo de Montar Brinquedo como prato principal desse banquete todo.
26/06
Oficina Improvisação para um teatro bandalha
28/07
Brinquedo de Montar Brinquedo
Onde? Casa de Cultura Cora Coralina
Praça Floriano Peixoto, 54 - Sto. Amaro
Quanto? De graça
A laranja do mercado
Cansada de levantar a bandeira em prol dos argentinos, volto a exercitar minha francofonia sem vergonha. Hoje, começo da madrugada e com algumas idéias originais e brahmas na cabeça, encontro finalmente um vídeo que faria Norman Mclaren, o mestre dos mestres da animação, corar de inveja: o clip de L´orange du marchand, um hit de Gilbert Becaud. Uma das minhas paixões bregas e secretas agora revelada neste espaço.
Dedico esse videoclip memorável a Laura, minha irmã de sangue, cineasta-em-processo e fã confessa de Gilbert Becaud.
Dedico esse videoclip memorável a Laura, minha irmã de sangue, cineasta-em-processo e fã confessa de Gilbert Becaud.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Conexión Brasil – Argentina parte IV
Sim, eu sei. Esse negócio de falar de nuestros hermanitos começou a ultrapassar os limites da decência para qualquer ser humano com alma verde-amarela. O Alan até tentou disfarçar com o post sobre o sonho do Guilherme com o Pelé mas não rolou. Pois bem, Mariana chegou aqui com o propósito muito claro de dominação do mundo e, esperta que só ela, foi atacar a maior nação do Mercosul e a única que não fala espanhol. A dominação Argentina pode ser muito bem-vinda nos quesitos
vinhos,
literatura,
música y otras cositas más.
O risco que corremos é o da imposição do corte de cabelo com mullets descarados,
a encheção de saco dos peronistas que restaram no país e...
...por Dios, Cristina Kirchner e família.
Ta, mas por enquanto vamos falar do que nuestros hermanos têm de bom lá do outro lado.
Ontem, ou anteontem, já que o meu relógio biológico está completamente desregulado, conheci alguns trabalhos de humoristas argentinos. Prato cheio para a bandalha ávida por novidades (se é que podemos chamar de novidades coisas da década de 90) e mais um avanço da argentina ensandecida no tabuleiro de War que montamos aqui em casa com o mapa da América do Sul. Deixo vocês com Las Ardillets, que era um quadro do programa Cha Cha Cha, exibido na TV Publica da Argentina com Alfredo Casero, Diego Alberti e Capusotto, hoje separados. Aquele caso básico de programas humorísticos que começam sem verba nenhuma e com muita verve. Uma história que conhecemos bem por aqui...
vinhos,
literatura,
música y otras cositas más.
O risco que corremos é o da imposição do corte de cabelo com mullets descarados,
a encheção de saco dos peronistas que restaram no país e...
...por Dios, Cristina Kirchner e família.
Ta, mas por enquanto vamos falar do que nuestros hermanos têm de bom lá do outro lado.
Ontem, ou anteontem, já que o meu relógio biológico está completamente desregulado, conheci alguns trabalhos de humoristas argentinos. Prato cheio para a bandalha ávida por novidades (se é que podemos chamar de novidades coisas da década de 90) e mais um avanço da argentina ensandecida no tabuleiro de War que montamos aqui em casa com o mapa da América do Sul. Deixo vocês com Las Ardillets, que era um quadro do programa Cha Cha Cha, exibido na TV Publica da Argentina com Alfredo Casero, Diego Alberti e Capusotto, hoje separados. Aquele caso básico de programas humorísticos que começam sem verba nenhuma e com muita verve. Uma história que conhecemos bem por aqui...
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