quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Dona Bandalha estava estirada debaixo da árvore meditando sobre prós e contras, prés e pós, aquis e acolás.

Espreguiçou-se e bocejou macunainamente.

Caiu uma maçã. Um abacaxi. Uma banana. Todos os adereços da Carmem Miranda. Caíram Glauber, Joaquim Pedro de Andrade, Mário de Andrade, Hélio Oiticica, Leila Diniz, Henfil, a Tropicália em peso. Até os bichos da Lygia Clark resolveram pular da árvore.

Todos zombavam da Dona. Top top, mostrava Henfil.

Mas que nada, diria Ben Jor. Passado o susto ela se riu e fez a festa modernista debaixo da árvore mesmo. A festa começou agora e, pelo visto, promete durar 2008 inteiro.

Ainda não entenderam? Calma, mais pra frente explicamos tim tim por tim tim. Ou melhor, tratamos de confundir tudo. Não é pra isso que viemos ao mundo?

*

A Cahiers du Cinema deu uma passada na festa da Dona e arrancou o seguinte depoimento de Joaquim Pedro de Andrade:

Por que você faz cinema?



Para chatear os imbecis, para não ser aplaudido depois de seqüências
dó de peito, para viver à beira do abismo, para correr o risco de ser
desmascarado pelo grande público, para que conhecidos e
desconhecidos se deliciem, para que os justos e os bons ganhem
dinheiro, sobretudo eu mesmo, porque de outro jeito a vida não vale
a pena, para ver e mostrar o nunca visto, o bem e o mal, o feio e o
bonito, porque vi "simão no deserto", para insultar os arrogantes e
poderosos quando ficam como "cachorros dentro d'água" no escuro
do cinema, para ser lesado em meus direitos autorais.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Serge Gainsbourg

Vão me acusar de francófona mas, bah! Eles entendem das coisas...

Serge Gainsbourg, por exemplo. Um nariz francês exemplar, um canalha adorável e sobretudo, um cantor e compositor exemplar e adorável. Quem escreveu Je t´aime moi non plus e diz que quer pegar nos rins da amada, merece respeito e uma busca no You Tube, é claro.

Eu não vou deixar vocês com os gemidos da Jane Birkin.

Mas, marmanjos, não se preocupem. Sai Jane Birkin de cena e entra Anna Karina. Nossa musa, musa de Godard e de Serge Gainsbourg numa cena de bailinho com o último.



Se disserem que música francesa é brega, eu concordo. E escuto.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Chegando em Sampa!


Cheguei a Sampa faz algumas horas. Ainda com sono da viagem. Tanta coisa pra escrever sobre essa viagem maluca.Rio de Janeiro e depois Angra. Contato com pessoas maravilhosas. E uma descoberta: esse é o ano do Rato no Horóscopo Chinês. Ano de mudança. Se eu acredito em horóscopo chinês? Não sei, só sei que acredito que esse será um ano de mudanças. Em todos os sentidos. O ano já começou bem turbulento! Eu vou mudar. Acredito que a Dona Bandalha vai crescer e mudar pra melhor!
E o mundo? Ixi, esse então, nem se fala...
E se tudo der certo, carnaval eu volto pra Angra pra aprender mais algumas e claro me divertir muito mais!

Pérolas do Comando Revolucionário Um Chopes e Dois Pastel



Além do Alan ter quebrado o vidro do bonde e quase apanhado de uns 50 caras sarados eu tive lá os meus momentos de puro cretinismo (mas sem chamar tanta atenção assim).

O bonde parou inexplicavelmente. Olhei pra trás e tinha um cara mexendo em alguma coisa nos trilhos.

Thaís (eureca!): Ah, ele foi esperto!
Alan: Mas o que ele fez, Thaís?
Thaís: Não sei. Acho que não entendi.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Pérolas dos bandalhas


Muitas são as pérolas proferidas pelos integrantes da Dona Bandalha. Mas ninguém, ninguém mesmo no mais alterado grau de consciência supera João Paulo Poltronieri. Eis algumas máximas do intérprete de Mestre Zão:

“Boa parte das músicas do Roberto Carlos foi psicografada.”

Alan cantarola: “Nas asas da Pan Air”
Jaum: Nas asas da panela? Panela não tem asa!

“Cadê minha prega?”

“Eu nunca usei um vibrador mas já usei coisas como um vibrador”

“Mas é metafórico.”
Tentando explicar a frase acima

“É como um copo metade cheio, metade vazio. Assim é o cu.”
Na definição que sairá na próxima edição do Aurélio e Houaiss

Alan e Jaum na padoca do Zé. Jaum dá uma facada na bunda do Alan.
Alan: Eu to com o cu sangrando! Eu to com o cu sangrando!
Jaum: Cara, vamos parar com os palavrões, ta muito pesado!
Alan: Mas o meu cu ta sangrando, cara, sangrando!
Jaum: Mas você pode mostrar que está desgostoso sem dizer coisas feias!
Alan: Não, Jaum, eu to pedindo pra você ceder!

"Fernando é um gay que gosta de mulheres"

Jaum: Você já bebeu xixi?
Alan: Não. Por que você já bebeu?
Jaum: Não. Só cheirei o copo e lambi a taça.

Fernando: Suas frases são boas por isso que você escreve bem.
Jaum: Mas eu não escrevo.

Todos assistem “A vida submarina...”. Ou quase todos.
Fernando: Só salvaram o Gui e o Jaum.
Gui: Só que eu estava olhando o aparelho de DVD.
Jaum: Eu gosto de barcos. Essa energia...

Se a moda pega

Todas as quintas do mês de janeiro, o Canastra faz um show no Estrela da Lapa com um convidado especial intitulado de "Se a moda pega". Vimos na semana passada e foi matador, apesar do convidado ser o Moraes Moreira (fãs do cara que me perdoem). Mas felizmente o homem do pombo correio cantou umas três músicas, voou depressa rumo ao segundo andar da casa pra entornar mais um chopp.

Deixo vocês com o Canastra ao vivo no Estrela da Lapa cantando um clássico brega: Talismã.



Fica a dica pra quem estiver no Rio:
Estrela da Lapa
R. Men de Sá, 69

Agora deixa eu voltar pro trabalho...

do direito autoral

Diz Junior, um tal:

Oi!
Tens uma comunidade chamada "Bandalheira". Por acaso é de uma antiga banda, que toca "me leva pra casa" ?

Valeu.


Por deus, pelo diabo que pacientemente me carrega nos fins de balada. "Me leva pra casa", a música que eu improvisei e cantei bêbada pro taxista virou hit e eu nem sabia? Feladaputa!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Kama Sutra musical

É por essas e outras que nosso blog não pode ser acessado nos pudicos computadores do Mc Donald´s...



Em homenagem ao Thiago, nosso amigo pianista divino maravilhoso que nos enviou essa obra prima.

Salve simpatia


Café pra levantar defunto e discos na vitrola. Tempo cinza anuncia: bem-vinda de volta à terra que nunca descansa.

São Paulo é meu porto-seguro. É bom estar em casa. Lígia, amiga nossa dos tempos de IA-UNESP e atualmente uma quase carioca da gema, disse entre uma cerveja e outra que São Paulo é aquela coisa aconchegante de café expresso bom e barato. Delícia de inferno de cidade sem horizonte, de rostos e rostos, mais de 10 milhões por ai.



O Rio? Ah, está aqui. O Rio já está dentro de mim (opa, nada de pensamentos maledicentes, seus safadinhos...)

Não levanto bola pra bairrismo besta. São duas cidades distintas. Ambas são fascinantes no que tem de melhor e pior.

Aqui sou Corinthians, lá sou Flamengo.

Salve simpatia carioca, informalidade, cristo de braços abertos que não abraçam. Andar feito índio na rua. Trombar com gringos, putas, travecos, ricaços, bebuns, madames, molecada sangue nos zóio. Tomar um “caixote” no Arpoador. Salve queijo quente com banana, idéia a ser exportada. Salve a Rua Aprazível e demais ruas aprazíveis de Sta. Teresa. Salve a música que não pára na Lapa e em muitos outros cantos. Salve Tim Maia presente em espírito – do Leme ao Pontal.

Eu ainda volto pra lá. Pra ver todo o ziriguidum do carnaval.

Aquelabraço!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Björk made in Brasil

Nosso guru espiritual carioca, sr. Marcius Siddartha (uma espécie de Rallah Ricota com 20 e poucos anos de idade) nos apresentou a nova diva da música brasileira: Marli. Chamada de Björk brasileira, Marli é reconhecida nos mundos de You Tube de deus naquilo que chamamos de “o tosco como linguagem”: letras chapantes, experimentalismo com câmeras amadoras e um canto monocórdico, sem melodia, sem ritmo, sem porra nenhuma mas cheia daquele humorismo involuntário que a gente tanto ama. De acordo com mestre Siddartha, ela era empregada doméstica e o patrão apostou no talento da moça. É, sei...

Eu e Alan vimos os clipes inteiros e ficamos chocados com esse projeto radical. Mas recomendamos a cantora mais “iconocasta” da Música Popular Brasileira. Espero que ano que vem ela seja convidada pro Humaitá Pra Peixe.

Vejam e tirem suas próprias conclusões:

Linha Direta



O amor está no ar



Marli tem site. Ta achando que a moça é pouca coisa?
www.marli.cjb.net
"Vomo" copulá!!!!!!
Não sei bem que horas eram. Só sei que pra mim era muito cedo. Thais se despedindo do Rio. Tínhamos praticamente acabado de chegar do show da Canastra lá na Lapa. O show foi ótimo. O velho clichê de que ao vivo eles são muito melhores que no CD.
Agora vou pra Angra.
As férias continuam.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Dois bandalhas no Rio ou Festival do humor involuntário continua: "Vou partir pra ignorância"


Dia 19 de janeiro
Depois de chegarmos aqui no Rio e ocuparmos a casa do nosso anfitrião Marcius Siddartha que estava em Sampa (intercâmbio pouco é bobagem), conhecermos o outro, Mateus (ou Tadeus?)e após uma merecida noite de descanso ( sempre quis escrever uma frase assim de romance de bolso nesse blog) fomos conhecer o litoral. Tim Maia nos acompanhando em espirito. Copacabana, Ipanema, Arpoador, Leme. Água gelada e mar agitado. Ondas brabas. A gente com medo de entrar e tomar um caldo, ou um "caxote" como falam aqui no Rio.Thais resolveu dar a largada ao Festival do humor involuntário ali mesmo.
- Vou partir pra ignorância!
E entrou com tudo no mar.
-Glub, glub, glub...ai!
Depois dessa com alguns roxos pelo corpo nossa intrépida heroína permaneceu brincando no rasinho, que é muito mais seguro. Mas o bordão ficou imortalizado!

Saloon 79


Só faltou a trilha clássica de Três Homens em Conflito, mas o clima do bar é mais ou menos esse. Localizado entre Botafogo e Humaitá esse bar foi mais uma indicação de pessoas que conhecemos por aqui no Rio. Vimos um festival de bandas e uma nos interessou bastante: Fuzzcas. Som retrô, meio anos 60, com direito a vestidinhos de bolinha.

Pra quem quiser saber:
Saloon 79
R. Pinheiro Guimarães, 79



O sol voltou a aparecer e, à noite, tem show do Canastra na Lapa. Pra fechar com chave de ouro a nossa temporada por aqui!

Amanhã volto pra São Paulo e Alan vai seguir viagem rumo a Angra dos Reis.

Aquelabraço!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Devassidão


Uma das grandes descobertas aqui no Rio foi o livro do Pierre Louÿs. Não se trata de uma raridade mas estava na procura deste livro faz algum tempo e vocês vão logo entender por que graças ao lindo título: Manual de boas maneiras para meninas. Pierre Louÿs pegou os tais manuais de etiqueta para moças e nada mais fez que parodiá-los e colocar um pouco mais de tempero na receita. Nós agradecemos.

Um pouco de melzinho na boquinha das crianças:

Glossário

Julgamos inútil explicar as palavras boceta, racha, xoxota, vara, pica, caralho, bolas, porra, ficar de pau duro, bater punheta, chupar, lamber, mamar, trepar, comer, meter, enfiar, enrabar, gozar, consolo, sapata, sessenta-e-nove, boquete, chupeta, puta, puteiro.

Essas palavras são familiares a todas as meninas.

No quarto

Se você for pega de surpresa pelada, coloque pudicamente uma mão sobre o rosto e a outra sobre a xoxota; mas não faça gracinha com a primeira nem se masturbe com a segunda.

Deveres para com Deus

Admire a bondade de Deus, que dá a cada menina uma boceta para que ali sejam enfiados todos os paus do mundo e que, para variar seus prazeres, lhe permite trocar o pau pela língua, a língua pelo dedo, a boceta pelo cu e o cu pela boca.

***

Se chupar alguém alguém antes de comungar, não engula a porra ou quebraria o jejum. Mas pode fazer isto às sextas-feiras. A porra, assim como o leite, não é considerado alimento gorduroso.

***

O MEC deveria adotá-lo. Tenho certeza que seria um grande estímulo à leitura e à saudável putaria que deve ser colocada em prática na adolescência. Ah, sim, mas com camisinha (rs).

Enquanto isso no Rio de Janeiro

Hoje é quarta feira, 23 de janeiro. Estamos indo pro Saloon 79, curtir bandas de Rock mandando ver um som dos anos 50.
Loucura pouca é bobagem.

Festival de humor involuntário, primeiros takes...


Assim que chegamos na sexta,18 de janeiro, começou o festival do humorismo involuntário.Pegamos um táxi na base do preço combinado, que nós não temos muito dinheiro mesmo. O taxista pegou o endereço e as indicações e foi tentar chegar ao local indicado.Só que aqui tudo tem um sabor bom de informalidade , mesmo entre os taxistas. Ele simplesmente não achava o endereço. Estava perto, mas não se achava. Simplesmente parou o carro, deixou a chave na ignição, a porta aberta e saiu procurando informação. Hora ou outra levantava a camiseta para mostrar a pança. Descobriu que estávamos há alguns passos.Melhor descermos aqui mesmo e deixarmos Johny, era esse seu nome, seguir seu caminho.Figuraça.
Quando chegamos no prédio encontramos outra figura, apelidada carinhosamente pela Thais de porteiro Zé, por ser muito semelhante com o personagem homônimo, na sua total incapacidade de comunicação. Outro humorista involuntário. E nossa viagem estava só começando.

Chuva, diversão e bobagem!


Sem dúvida nenhuma trouxemos chuva na bagagem. Eu e Thais. Nos dois primeiros dias não. Até que foi bem manero, como dizem por aqui. Mas desde então a chuva não para. E as bobagens também não. Uma maior que a outra. Afinal, nós somos ou não somos bandalhas?Aos poucos vamos escrevendo todas elas para o deleite de vocês, fiéis leitores.

O Rio de Janeiro continua lindo

Com chuva ou sol, essa terra tem rendido boas supresas...

Ratos de sebo que somos, seguimos a indicação de um cara que conhecemos no Mofo, um bar na Rua Barão do Flamengo. Fomos depois que a chuva resolveu amansar, sem maiores expectativas de grandes descobertas. Mas fomos. E qual a surpresa, descobrimos lá Capinam, Henfil, Chacal entre outros por uma bagatela. Sem falar na promoção de LP´s que acaba com o coração de qualquer maníaco por bolachões.

Para os cariocas ou viajantes de plantão, ficam as dicas:

Baratos da Ribeiro
R. Barata Ribeiro, 354 (perto do metrô Cardeal Arcoverde)
www.baratosdaribeiro.com.br/clubedovinil

Bar do Mofo
R. Barão do Flamengo, 35B
Perto do metrô Largo do Machado - chopp bem tirado e barato. Sem falar que fez parte da programação Humaitá Prá Peixe. Em breve, vamos escrever sobre as impressões que tivemos do evento.

Aquelabraço!!!!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Notícias do Comando Revolucionário Um choppes e Dois Pastel em terras cariocas

Rapidinhas...

- Como bons paulistas, trouxemos chuva e trânsito para o Rio de Janeiro!
- Lideramos uma onda de furtos de carteiras e protetores solares no meio do show do Skank, na praia de Copacabana
- Alan esqueceu seus remédios em SP e, num acesso de fúria, destruiu todos os vidros do bonde para Sta. Teresa. Foram necessários um gari, dois alemães e o condutor do bonde (todos eles bem sacudidos) para acalmar os ânimos do rapaz
- Hoje, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, morreu a última máquina analógica em funcionamento no país. Fotos da viagem, só na nossa imaginação
- Aguardem. O Comando Revolucionário Um choppes e Dois Pastel se prepara para atacar outras cidades do estado do Rio de Janeiro.

Aquelabraço!

domingo, 20 de janeiro de 2008

INTERESSANTE...

Vejam que interessante...


http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid60478,0.htm


>>>

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Por falar em mala!


Pois é, bela bagagem...

Thais, uma mala a volta com outras...

Thatoca é uma menina muito exagerada em quase tudo que faz. OLha a bagagem da menina para nosso passeio no Rio...

Rio de Janeiro aí vamos nós!


Endereço na mão, malas prontas. Aí vamos nós! Vou encontrar a Thatoca na rodoviária.Vamos nós para uma das cidades mais bonitas do mundo, terra de entre outros Tim Maia, que agora grita nos altos falantes "Me dê motivo". Motivos para eu ir não faltam! Que o mar me espere que a saudade de Iemanjá é grande!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Você receberia Rimbaud?

E Angelo Monaqueau?

Quem?

Poeta safado, metido em decassílabos e em não sei quantas outras silabas poéticas, Monsieur Monaqueau deixou para nós uma obra vasta, cheia de maledicência, ironia e sarcasmo.

Alguns estão em Poemas: Sob a égide de Eros.

Vejam que precioso:

(...)
Porque não há lugar
Onde meu pau não chegue
Pelas asas da imaginação:
Xanas, bocas, bundas, coxas,
mãos, sovacos, peitos, costas,
Sob as ordens do tesão.
E, com as minhas próprias garras
Faço o cacete arder em brasa
Despejando, a seguir, a gosma farta.
(...)

**

Ah! Aquela eguinha pampa
Que eu barranqueava até às tantas
Nas férias que passava na invernada...
Ah! Minha égua, minha eguinha, foi a minha
Primeira namorada.

**

Tens uma bunda, Rosalvo que, quem
Não a vira, poderia pensa-la impossível.
Se o tamanho do cu der o valor da virtude,
Os Santos serão humildes.
Mas, se a bunda mostrar o teor da burrice,
Ó meu rapaz,
O mundo é que se cuide!

***

OBS: Na realidade, Ângelo é pseudônimo de Omar Khouri, poeta e professor da UNESP e FAAP.

Alô, alô torcida do Flamengo!!!



Como todos sabem, os bandalhas curtem suas férias.

Fernando prometeu que trará a cabeça do Mickey na bandeja assim que voltar.

Jaum deitou e rolou nas tetas grandes de Olímpia.

Marcelus brincou de filé à milanesa no litoral paulista.

Ivan camburiú por ai e Gui, ah, não sei por onde Gui andou. Araras? Araraquara? Araçatuba?



Amanhã nós, os intrépidos Alan Mula Manca e eu, Thaís Baralho do Hércules, partiremos para o Rio de Janeiro. Terra do carnaval, dos Arcos da Lapa e do Capitão Nascimento. Iremos acompanhados da nossa conhecida cara de pau, pouco dinheiro no bolso e de minha máquina analógica vagabunda. Mas, vá, que quebra um galho.

Manteremos a dignidade artística deste brógue em lan houses e afins.

Prometemos atacar o Projac e invadir o BBB8. Vamos tirar o Peréio do set daquela novela medonha pra tomar uma cerveja no bar. Vamos bater na porta da casa do Boal e tomar um chá gelado às 5 com o velho e saber se a revolução é possível.

Tudo isso pode ser feito. É mamão com açúcar. Ou deixaremos de ser o Comando Revolucionário Um Chopes e Dois Pastel.

Difícil mesmo é entender por que os cariocas votaram no Garotinho e na Rosinha.Isso sim.

Povo, em caso de saudade extrema das nossas belas vozes, liguem no Copacabana Palace. Estaremos hospedados lá.

E podem ter certeza que Chacrinha continua balançando a pança!

Aquelabraço!

OBS: Os desenhos são de Jano, cartunista francês. A passagem dele no Rio renderam um livro e o documentário brazuca Rio de Jano. Tem nas locadoras e no Itaú Cultural.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Merda e Ouro


Merda é veneno
No entanto, não há nada
que seja mais bonito
que uma bela cagada
Cagam ricos, cagam padres
cagam reis e cagam fadas.
Não há merda que se compare a bosta da pessoa amada.

Paulo Leminski

***

Assim, terno, assim meigo. Esse cara é phoda e não precisa de maiores explicações.


Fuçando nas bancas procurando gibis com a minha enteada e alghum pra mim deparei com essa revista. Uma folheada e não teve jeito. Tive que desembolsar os 14 mangos pedidos. Imagens fortes em uma edição caprichada. Ilustrações, fotos, montagens, textos. Arte no melhor sentido da palvra. A recista se define como um " espaço aberto para novas idéias, tendências artísticas e experimentos" O tema da que eu comprei, número 07, é a guerra e suas variantes.
O site www.zupi.com.br não tem uma cara muito legal não. Achei bem aquém da revista, mas serve como portal para um monte de outras coisas legais. Como por exemplo para vocês comprarem a revista e quem sabe até mesmo assinar. Além de conhecer um monte de artistas bacanas.

Posso colocar... na bunda?



Falei pra algumas pessoas e muitas não acreditaram. Mas isso existe mesmo. É um tanto engraçado, mas também muito triste ver essa menina pagando mico na televisão todo sábado.E o mais hilário é que quando ela pergunta se pode colocar na bunda a diretora dá uma risadinha como que nostálgica. Cadê o pessoal do Estatuto das crianças e dos adolescentes uma hora dessas?

Roube este filme

Grupo britânico pró-downloads ilegais lança segunda parte de documentário que deve ser "roubado" pela internet e declara guerra contra indústria
O britânico Jamie King, 33, diretor dos dois "Steal This Film'

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL (DEVIDAMENTE ROUBADA DE ALGUM JORNAL)

"Nós reconhecemos e sabemos que nunca vamos parar a pirataria, nunca. Temos que tentar fazê-la o mais difícil possível." Vinda de quem vem -do presidente da Motion Picture Association of America (MPAA), que reúne os estúdios de cinema dos EUA-, a frase é uma rara admissão de derrota.
Ela está em "Steal This Film 2", documentário britânico pró-downloads e antidireitos autorais lançado no fim do mês passado na internet, para ser baixado gratuitamente -ou "roubado" diretamente do site www.stealthisfilm.com como sugere seu título (roube este filme, em inglês).
Produzido por um grupo que se denomina Liga dos Nobres Pares (League of Noble Peers, em referência ao sistema "peer-to-peer", ou P2P, de troca de arquivos on-line entre usuários), o filme é um panfleto a favor da atividade mais polêmica a derivar da internet: o download de filmes, músicas, livros e outras propriedades intelectuais sem pagamento de direitos autorais -aquilo que a MPAA define como "pirataria".
Ele é dirigido pelo britânico Jamie King, 33, Ph.D em filosofia e cineasta amador, que também dirigiu a primeira parte.
"Muita gente acredita que essa mudança na comunicação é temporária, pode ser parada pela indústria do entretenimento, que pode nos impedir de trocar arquivos, de pensar dessa nova maneira. Queríamos fazer um filme que encerrasse essa discussão, que mostrasse que essa revolução não vai ser revertida", disse King à Folha, por telefone.
"Uma vez que isso for entendido pelas pessoas, elas podem começar a pensar criativamente sobre o que virá a seguir. Só quando você acredita que a velha ordem vai acabar é que começa a pensar o que fará a seguir, porque acredita que o futuro não está escrito."

A revolução será baixada
King registrou seus filmes formalmente (com copyright) justamente para praticar o que prega: com direitos registrados, o download da obra sem consentimento se torna ilegal.
"É um paradoxo deliberado. O filme tem copyright em nosso nome, então quem baixa está efetivamente roubando, mas é uma piada, porque isso é exatamente o que queremos."
"Steal This Film 2" reúne diversos entrevistados para defender a tese de que o modelo de entretenimento que envolve direitos autorais está falido e será totalmente derrubado em breve, pela mistura de desenvolvimento tecnológico e de usuários que já crescem acostumados a não pagar por músicas e filmes, por exemplo.
O diretor é bastante inflamado na defesa desse ponto de vista. "A história não se move porque advogados negociam contratos com outros advogados, ela se move porque as pessoas a empurram à frente com ações ousadas e, gradualmente, o discurso a alcança."
A posição radical deriva do estado de guerra declarado pela indústria do entretenimento, que reagiu com ferocidade sem precedentes aos downloads, criminalizando a atividade e processando usuários aos milhares, mandando vários para a cadeia, inclusive.
"Eles estão tentando extrair todo o dinheiro que puderem de seus produtos antes de esse modelo de negócio desmoronar. Eles sabem que o tempo é curto, então tentam aterrorizar as pessoas para retardar a mudança o máximo possível."

Pague se quiser
Entre os novos modelos de negócio que já vêm sendo testados, King é partidário do "pague o quanto quiser", que ganhou notoriedade depois que a banda Radiohead lançou seu último álbum desse modo.
O primeiro "Steal This Film", lançado em agosto de 2006, que foi autofinanciado e custou cerca de 3.000 libras (ou R$ 10 mil), já pedia doações (opcionais) de US$ 1 a cada usuário, mas teve arrecadação irrisória.
O segundo custou 23 mil libras (cerca de R$ 79 mil), sendo que 87% do orçamento foram financiados pelo Britdoc (fundação britânica de documentários), e já arrecadou o equivalente a R$ 17 mil -foram 150 mil downloads apenas nos quatro primeiros dias.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Ardil 22


Qualquer filme com conteúdo anti-guerra merece atenção.

Mas Ardil 22 não é qualquer filme. Sim, ele é claramente antiguerra e levado na chave da paródia dos filmes que idolatram o belicismo, as estratégias militares e boom-crash-gente-pobre-tem-que-morrer-mesmo. A ação se passa na 2a. Guerra Mundial, um tema que róliude gosta de explorar bastante com heróis e mensagens edificantes como “Os EUA salvaram o mundo do mal”. Aqui, esqueça. Os militares são todos imbecis e responsáveis por cagadas inimagináveis. As cenas todas são delirantemente nonsense. Mas eu não duvidaria se algum veterano de guerra dissesse que tudo pode estar muito próximo da realidade...

A direção de Mike Nichols (Angels in America e A Primeira Noite de um Homem) é finíssima. O elenco não é menos fodástico: Alan Arkin; Anthony Perkins; Martin Sheen, Jon Voight e participação do fodástico-mor, Orson Welles.

Alugue, compre, roube. Mas não morra sem assistir, peloamordaporra. Ou ta achando que esse papo de guerra é coisa do século XX?

OBS: Eu não li, mas dizem que o livro homônimo de Joseph Heller é bom pra carai. Fica a dica.

Uma mulher é uma mulher

Outro preferido da bandalha. É, eu sei que Godard virou quase um monotema neste brógue. Mas o mala é necessário, ainda mais quando ele se atreve a fazer uma historinha de amor meiga. Eu disse história de amor? Comédia romântica? Sim, é sim.

Neste filme Anna Karina faz uma stripper que quer-porque-quer ter um filho com o namorado. Mas ele nem. Surge então Jean Paul Belmondo, o feio mais charmoso de todos os tempos no meio da história.

Só um aviso: quem for procurar Meg Ryan ou Julia Roberts, não vai encontrar. Até mesmo porque o triângulo Karina-Belmondo-Brialy é bem mais interessante, ao meu ver. Nada de caprichos hollywoodianos, ilusionismo e happy end besta (embora o final seja bem bonitinho) que não convence ninguém. Neste filme e talvez ainda mais em Pierrot le fou - outro título do cara que tem outra “historinha de amor” sacana - continuidade, verossimilhança e toda essa pataquada cai por terra. O filme cria sua própria realidade e joga com o espectador o tempo todo.

Para os marmanjos, um pouco de Anna Karina, a então musa-esposa de Godard, mostrando porque ela é terrível:



OBS: O único problema é que este filme não saiu ainda em DVD. Nem Pierrot le fou. Mas vira-e-mexe ambos são exibidos no CCBB e na Sala Cinemateca. Nesses lugares o preço do ingresso é mais camarada.

Orkut é bom e a gente gosta



É baixaria, eu sei. Mas nós, bandalhas brasileiros que não desistimos nunca, queremos avisar por meio deste humilde brógue que temos uma comunidade meiga no Ô-cuti ávida por novas participações, comentários cretinos e tralala. Se você lê este brógue, mora no planeta Terra e tem uma conta na maior rede de relacionamentos do mundo, acesse:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=29520112

A Bandalha agradece

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Procurando um lugar pra amarrar o jegue


Segui o corretor até o apartamento. Segurei pra não rir do trocadilho besta. Seguindo o corretor pelo corredor. Cansado de procurar casa pra alugar. O preço do apartamento era bem legal Localização boa. Só precisava ver o tamanho. O quanto de coisas ia ter que me livrar em mais esta mudança. Paramos embaixo da escada e o dito abriu uma porta.
-Vamos tirar essas coisas aí de dentro assim que alguém alugar o imóvel.
Achei que era uma piada de mau gosto. Não era.
-Como assim, meu amigo? Isso é uma espécie de armário onde vocês guardam as vassouras, não?
- Sim, mas não precisa se preocupar que o zelador dá um jeito nisso. São só duas vassouras, um rodo, um balde e um esfregão. A gente coloca atrás da mesa do porteiro e tudo bem!
Aquilo poderia ser um sonho? Não era.
-Não é isso que eu estou falando. O zelador pode enfiar essas vassouras aonde ele quiser. O problema é que eu mal caibo aí dentro.
_ Mas também, por esse preço, o que é que você queria?

Enquanto isso no japão.


A Thatoca com muita graça e talento trouxe esses milenares desenhos de sacanagem nipônica pro nosso querido blog. Com a ajuda do inestimável André. Mas não só de arte vive a terra do sol nascente. Um novo brinquedo está chegando nas lojas do Japão. Só mesmo nesse lugar fantástico em todos os sentidos poderia surgir algo assim. Uma roleta russa de brinquedo. Eitcha!Será que o garoto Hiroto já viu isso?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Atendendo a pedidos, mais alguns shungas preferidos da bandalha. Deliciem-se.



Os cidadãos no Japão fazem
Lá na China um bilhão fazem
Façamos vamos amar



Os alemães em Berlim fazem
E também lá em bom
Em Bombaim fazem
Os hindus acham bom
Nisseis, níqueis e sansseis fazem
Lá em São Francisco muitos gays fazem
Façamos vamos amar



Gatinhas com seus gatões fazem
Tantos gritos de ais
Os garanhões fazem
Estes fazem demais
Leões ao léu, são do céu, fazem
Ursos lambuzando-se no mel fazem
Façamos vamos amar

OBS: Com a colaboração de Chico Buarque e Elza Soares, que cantaram uma versão do grande Cole Porter. Eles também sabem das coisas.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Serviço de utilidade pública bandalha – refestelado no sofá

Ou na cama, no chão, no colchão, onde seja...

Em DVD

Finalmente resolveram fazer jus à carreira de Godard. Gostem ou não, o cara é fundamental na história do cinema e referência confessa (ou não) de Lars Von Trier a Quentin Tarantino. Poderia citar Viver a Vida, que é um de meus preferidos e vale a busca numa boa videolocadora, mas colocarei outros dois. Por dois motivos: não só porque ele leva o cinema como exercício experimental da liberdade (lembrando o que Mário Pedrosa falava sobre as artes) e pela análise que Godard faz do momento – no caso 1968, ano-chave para o século XX – com Sympathy for the Devil e Tout va bien.

Sympathy for the Devil



O primeiro mostra os Rolling Stones em estúdio. Não se trata de um registro tradicional da gravação de um disco. Entre uma gravação e outra (os travellings feitos no estúdio são lindos) aparece lá Godard metendo bedelho na questão racial, na cultura pop, etc, etc.



Tout va bien começa com uma greve em uma fábrica de linguiças em 1972. Os trabalhadores prendem o diretor em sua sala. Caem de gaiato no meio disso tudo Jane Fonda, que faz uma jornalista americana e Yves Montand. Desavisados, os protagonistas se dão conta que a rainha da história é a própria História.

Serviço bandalha de utilidade pública - no escurinho do cinema

Já que este brógue véio de guerra tem aproveitado as férias pra prestar um grande serviço de utilidade pública – indicação de filmes, exposições, sites e outros blogs – ai vão mais algumas dicas da bandalha pra quem curte cinema. E, aproveitem, porque segundo Alan Livan Caramujo é difícil eu gostar de alguma coisa. Mas isso é intriga da oposição.



Across the universe

Corra, porque deve estar já na Sala Lilian Lemmertz. Ou seja, prestes a sair de cartaz. A crítica da Folha de São Paulo deu uma bolinha na classificação do filme (péssimo, na opinião dos críticos). Não merecia tamanho desprezo. Eu, beatlemaníaca de carteirinha, não me incomodei e cai na viagem visual-musical do filme. As versões são usadas de maneira inteligente na condução da narrativa e nenhuma delas me fez corar de vergonha na poltrona do cinema. Pelo contrário. É pra sair assoviando as canções e caindo na deliciosa discussão sobre qual beatle era o melhor. Atenção para as participações de Bono Vox como Dr. Robert e de Salma Hayek.

Em Paris



Nada substitui os originais – no caso o que a nouvelle vague produziu na década de 60 – mas Em Paris não deixa de ser uma homenagem simpática a esses grandes filmes. É visível a presença de Truffaut em todo filme, nas locações escolhidas e no tom que é levada a história de um rapaz recém-separado que vai morar com o pai e o irmão.

a gente perde o amigo mas não perde a piada



Internet é uma terra de ninguém mesmo. Quando queríamos falar que Fulano era indiscreto, era só chamá-lo de Gazeta do bairro ou Fuxico News. Hoje, é só jogar no Google que a desgraça alheia se faz em segundos. Que digam Paris Hilton, Britney Spears e outras celebridades alvo de interesse em blogs, sites de fofocas, You Tube da vida.

Cabe a mim, Lola & Brígida, o ser mais adorado e detestado da bandalha toda colocar um momento de Jaum, nosso intérprete querido de Mestre Zao, num transe hipnótico pós-espetinho de frango. Aproveito a deixa da foto infeliz para soltar o concurso de frases: O que o nosso simpático olimpiense pensava na hora da foto? A melhor frase ganha uma viagem para Olímpia e uma rodada de cerveja em companhia de Jaum Paulo, nosso muso.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

"Imaginem a gLande bola vermelha do Japão", já dizia Mestre Zão


A terra do sol nascente sempre revela grandes surpresas. Pois sim, um lugar que tem Mishima, Império dos Sentidos, teatro Kabuki e
Mestre Zão tem muitas outras cartas por baixo da manga. Digo, do quimono.

Os shungas, gravuras eróticas japonesas, são grandes exemplos e a mais nova descoberta desse povo bandalha e inculto. Não há sombra de ressentimento cristão. Todo mundo é feliz comendo todo mundo: papai, mamãe, atores onnagata (atores Kabuki especialistas em papéis femininos), samurais, pobres, ricos, cachorros, gatos, lésbicas, gays, mulheres mais velhas... Fora todo o conteúdo erótico que é mostrado sem culpa e medinho do onipresente-onisciente-onipotente, os desenhos são sofisticados no traço e no uso das cores em boa parte dos casos.




Tudo em família. Poderia ser utilizado em campanhas para amamentação ou em embalagens longa vida de leite.



Uma DP em grande estilo. Dois detalhes importantes nos shungas: a presença de vestimentas revelam que dinheiro para os três ai não era problema e os ideogramas indicam as falas dos personagens, como uma proto-HQ, cheios de onomatopéias e comentários deliciosos sobre tamanho de pintos, provocações, etc, etc.

OBS: Nada disso seria possível sem a assessoria do expert em cultura japonesa, André Oliveira. Quem mora em São Paulo pode conferir a exposição Japão: Um perto distante no espaço Nossa Caixa, na R. Álvares Penteado, 70 até dia 11/01. Vocês não encontrarão os shungas exibidos neste post mas sim trabalhos de jovens artistas que desenvolvem conceitos relacionados a cultura japonesa.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Planos de conquista mundial!


Estudando todas as possibilidades de dominação do mundo. Eu e Thatoca. O Jaum talvez apareça mais tarde. Precisamos juntar todas as cabeças enlouquecidas da Dona Bandalha. O Fê está nos EUA ficando rico. Mas volta logo.Ganhar as ruas. Preparem-se.
Háhá

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A culpa é do Fidel!


Procurando algo pra assitir no cinema no fim de semana deparei com um cartaz com uma menina emburrada. O nome do filme? A culpa é do Fidel. Rodei por uns três cinemas e o filme estava lá. Acreditava se tratar de um filme sisudo. Sei lá. Não tinha atentado para a ironia do nome e mesmo do cartaz. Queria ver um outro filme no HSBC Belas Artes, mas ele estava sem luz e sem previsão de volta Lendo as críticas coladas na parede do Cine Sesc me convenci. E fui assistir no Espaço Unibanco (mais perto do único bar que eu consegui entrar).
A diretora, Julie Gravas é filha do Costa Gravas, que dizem ser um grande cineasta. Eu não lembro se vi alguma coisa dele, mas a Thais com certeza deve ter visto.
Belíssimo filme. Michelle, uma amiga, me mandou uma mensagem falando para eu assistir o filme, pois tinha lembrado de mim. Eu respondi que já tinha visto, tinha rido e me emocionado bastante. E principalmente, tinha lembrado muito de mim também.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Read the book!


Está de bobeira nessas férias? Leia o livro, como dizia Tim Maia na sua época de chapação com a tal Cultura Racional. Mas o livro que eu estou falanndo é outro. Leia a biografia sobre o mestre Tim. Vale Tudo: o som e a fúria de Tim Maia de autoria de Nelson Motta. Troquei o vale presente que eu ganhei no amigo secreto de fim de ano. Comecei a ler o livro e só parei quando acabou. E agora estou baixando os discos dele uma a uma pelos blogs da rede. Tim Maia era um gênio e como quase todo gênio uma figura bem difícil de conviver. Nelson Motta radiografa uma vida de excessos, loucuras e principalmente de um processo criativo que abriu caminhos para a música brasileira.
Alguém pode estar se perguntando o que isso tudo tem a ver com a Dona Bandalha. Tudo e nada. Só sei que de alguma forma os ensinamentos do mestre Tim vão estar presentes em nossos compassos, nossos acordes, nossos ritmos e harmonias.Que assim seja.
Leiam o livro!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Baiano e os novos caetanos



!ripasemdó

Baiano e os Novos Caetanos" (não, não tô falando de Caetano e os Novos Baianos), que tocava um samba-rock meio nordestino e suingado e até forró, surgiu na década de 70, aproveitando o sucesso dos Personagens Baiano (Chico Anysio) e Paulinho (Arnaud Rodrigues) do quadro de mesmo nome no programa da Globo Chico City. A idéia dos personagens surgiu da revolta que a prisão e o exílio de Caetano e Gil causaram em todo o meio artístico. Servia como sátira, mas era também uma homenagem a dois artistas cuja prisão sequer pôde ser noticiada decentemente nos jornais nacionais, devido à censura. Tocavam músicas ótimas como:
"Vô batê pá tu",
"Nêga",
"Urubu tá com raiva do boi",
entre outras.
Fonte
comunidade do orkut
Por falar em censura, uma das hilárias músicas da dupla, "Vou batê pá tu", fala da figura do delator, também conhecido como cagueta ou dedo de veludo. Isso em plena ditadura militar.
Aqui eu faço a postagem do primeiro disco.Baixem que valem a pena. Na comunidade do Orkut esse e vários outros discos, não só do Baiano e Novos Caetanos, mas de outros trabalhos da dupla de humoristas.Muitos postados pelo Ramsses, um grande conhecedor dos mestres.

Insônia


Insônia...
Quando a gente quer e precisa dormir, mas simplesmente não consegue...
A cabeça ligadíssima. Como um farol!
Saco.
Onde encontro a chave geral pra desligar.
Arthur, o gato aqui de casa mia pra mim, querendo carinho. Deve estar estranhando eu acordado, escrevendo no computador a uma hora dessa.
Conto carneirinhos... Pfff. Não adianta nada.
O que a cidade está fazendo agora? O que os filhos da Dona Bandalha estão fazendo neste exato momento?
A maioria provavelmente deve estar dormindo. O Fê só que eu não sei. Qual será o fuso horário na cidade que ele está? Qual cidade dos EUA que ele está mesmo?
Sei lá. O Arthur desencanou e foi embora. E eu continuo insone. Mais insone do que nunca...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Pra continuar no clima

Ai gente. O espirito natalino ainda paira no ar. Já fiz a lista do que vou fazer este ano. Vou estudar mais música, vou emagrecer, vou fazer exercícios, vou brigar menos com meus amiguinhos da Dona Bandalha. Háhá. Todo ano a mesma conversa. E a ressaca do reveillon ( é assim que escreve?) já passou? Pra continuar no clima leve e solto vou colocar um vídeo bastante conhecido, mas que merece figurar na nossa página. E que jesus esteja em vossos corações este ano!

E o ano novo chegou! Vamos começar o ano bem leves e soltos

Eis aí um ano novinho pra gente esculhambar com ele à vontade!
Na contagem pela telinha tomei um grande susto!Em um dos locais colocaram números de zero a 10. O ângulo da câmera fez surgir o número 64. Feliz 64? Nínguém merece...
Mas pra começarmos o ano bem leves e soltos vou colocar dopis vídeos especiais aqui. Um é o das Bis de elite. O outro é dos telebambis. Os dois são um arraso.

BIS DE ELITE



TELEBAMBIS